CASO VIÚVA NEGRA

VIÚVA NEGRA: Linha Direta exibe história da Viúva Negra, mulher procurada pelo FBI; Veja quem eram as vítimas

Viúva Negra está na lista de pessoas mais procuradas do mundo da Interpol

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Raphael Guerra

Publicado em 08/06/2023 às 12:44 | Atualizado em 08/06/2023 às 19:46
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O programa Linha Direta, da TV Globo, nesta quinta-feira (8), conta a história da viúva Heloísa Borba Gonçalves, de 73 anos, procurada pela Interpol e foragida da Justiça há mais de 50 anos. Conhecida como Viúva Negra, Heloísa é mandante de crimes em três Estados brasileiros e integra a lista de pessoas mais procuradas do mundo da Interpol. As informações são da agência Estadão Conteúdo

CRIMES DA VIÚVA NEGRA

A sequência de mortes de seus companheiros começou nos anos de 1970, com um misterioso acidente de carro sofrido pelo médico alemão Guenther Wolf, com o qual Heloísa teria se casado pouco tempo antes. Seis meses depois ela deu à luz Vitória Leticia e a registrou como filha de Guenther, que herdou toda a fortuna de Wolf.

Em 1977, ela já tinha outro companheiro, Carlos Pinto da Silva, que sofreu um atentado a tiros em Salvador, mas sobreviveu. Na década de 1980, ela conheceu o português Irineu Duque Soares, no Rio de Janeiro. Eles se casaram e cinco meses depois o homem foi assassinado. Heloísa também herdou os bens ao registrar mais um bebê em seu nome, Daniel.

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Já em 1990, aos 40 anos, ela se aproximou de Nicolau Saad, que também foi morto tempos depois. E dois anos depois, o coronel Jorge Ribeiro, companheiro de Heloísa, foi brutalmente assassinado. E no ano seguinte, em 1993, Wagih Murad, 84, outro ex-marido morreu após um atentado.

VIÚVA NEGRA: PERFIL DAS VÍTIMAS

O perfil das vítimas era semelhante: homens mais velhos, viúvos ou divorciados e com muitos bens. Além de ser suspeita de ser mandante do assassinato ou ataque de vários ex-maridos, a Viúva Negra também está envolvida com crimes como estelionato, falsidade ideológica e fraude.

Segundo investigações do FBI, agentes rastrearam em 2013 Heloísa Borba Gonçalves na Flórida, nos Estados Unidos, com outro nome: Heloísa Saad Lopez. Mas até hoje o paradeiro dela não foi localizado.

 

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