SEGURANÇA PÚBLICA

Com 6 meses de atraso, governo de Pernambuco lança edital para instalação de câmeras de videomonitoramento

Promessa é de que equipamentos comecem a ser instalados a partir de outubro. Investimento será superior a R$ 216 milhões em cinco anos

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Raphael Guerra

Publicado em 19/06/2024 às 15:08

Após seis meses de atraso, o governo de Pernambuco lançou, nesta quarta-feira (19), o edital da prestação de serviço para instalação de 2 mil novas câmeras de videomonitoramento, que agora serão digitais e com Inteligência Artificial (IA). O investimento, em cinco anos, é avaliado em mais de R$ 216 milhões.

Desde 1º de dezembro de 2023, os 358 equipamentos sob responsabilidade da gestão estadual foram desativados. A decisão foi tomada após o Tribunal de Contas do Estado (TCE) cobrar, em fevereiro do mesmo ano, a realização de uma nova licitação, já que, desde agosto de 2020, no governo Paulo Câmara, contratos vinham sendo "renovados" por meio de Termo de Ajuste de Contas (TAC) - o que não é o ideal.

A promessa inicial era de que a nova licitação seria publicada ainda em dezembro, mas sofreu diversos adiamentos, sob o argumento de que apenas uma empresa havia demonstrado interesse e que o edital precisava de ajustes. 

Agora, finalmente com a publicação do edital, a previsão atual é de que o primeiro lote de câmeras comece a ser implantado em outubro deste ano - contribuindo com os flagrantes de crimes espalhados pelo Estado. Segundo o planejamento da Agência Estadual de Tecnologia da Informação (ATI), os novos equipamentos vão estar totalmente implementados em 2025.

"Os próximos passos de assinatura do contrato devem ocorrer no início de setembro. A partir daí, a gente começa a emitir a ordem de serviço que deve ser dividida em cinco fases de implantação, sendo a primeira concluída ainda em outubro e finalizada totalmente até o final do ano. Por fim, haverá a conclusão da implantação de mais duas novas centrais, uma em Caruaru e outra em Petrolina", disse o presidente da ATI, Allan Araújo. 

Enquanto o Estado não faz a nova compra, a Secretaria de Defesa Social (SDS) alega que câmeras pertencentes às prefeituras estão sendo usadas para o monitoramento das vias. 

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