Fotógrafo de surfe tem trabalho prestigiado

Publicado em 13/02/2019 às 20:12 | Atualizado em 20/02/2019 às 12:03
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Jadson André aproveita a Cacimba do Padre que é um estudio ao ar livre. Foto: Renato Tinoco/WSl Fotógrafo pernambucano Renato Tinoco teve o seu trabalho prestigiado. Uma de suas fotos foi escolhida para ilustrar o cartaz oficial do Oi Hang Loose Pro Contest, em Fernando de Noronha. A idéia da arte criada pelo designer gráfico Tom Toledo, gerente de marketing e diretor de criação da Hang Loose, foi apresentar, no mesmo cenário, a qualidade das ondas, tão desejadas pelos surfistas, e a beleza natural local, outro grande atrativo para quem visita o arquipélago. “É muito gratificante ver a minha foto estampada no cartaz de um evento tão importante como é o Oi Hang Loose Pro Contest Fernando Noronha”, ressalta Renato. A imagem mostra a Praia da Cacimba do Padre, onde o evento será realizado, com o Morro Dois Irmãos ao fundo, um dos cartões postais da Ilha. “Adoro fotografar Noronha, porque é um estúdio natural. Tem um monte de temas que se pode fotografar na Ilha, de altas ondas cristalinas e tubulares a uma fauna marítima incrível, além da formação geológica que abençoou esse lugar, na minha opinião um dos mais lindos do mundo”, afirma o fotógrafo, que considera o arquipélago como uma segunda casa. “Moro em Florianópolis atualmente, mas sempre vou para lá. Comecei em 2000 e nunca parei”, diz. Em perfeita harmônia em seu local de trabalho. Foto: Renato Tinoco/WSL Aos 53 anos, Renato começou a fotografar aos 16, inicialmente para registros pessoais, mas o hobby se tornou profissão em 2000. “Comecei comprando uma câmera para ter fotos minhas surfando. Revezava com os meus amigos e irmãos, quando íamos surfar. Daí, tomei gosto pela coisa e hoje é profissão. Minha primeira câmera já foi uma aquática Minolta, que comprei na Califórnia, depois passei para uma Nikonos e para as digitais de hoje”, lembra. Com grande vivência na cobertura de surfe, Renato fala com propriedade do Oi Hang Loose Pro Contest, sobretudo em Noronha. “Do primeiro em 2000 até o último em 2012, acredito que não fui a dois ou três no máximo. Esse campeonato nunca deveria ter parado, pois as condições das ondas em Noronha são perfeitas tanto para os surfistas, que tem os melhores tubos do Brasil, como para nós fotógrafos e cinegrafistas, porque além de altas ondas, água quente e cristalina, temos uma paisagem deslumbrante como pano de fundo”, elogia. A foto destacada pela importância do cartaz do evento. Das edições que esteve presente, ele destaca a de 2001, com a vitória do cearense Fábio Silva, que teve as finais no Abras. “Foi o mais marcante para mim, pois o mar estava tão grande na Cacimba no dia da final, que teve que ser deslocado para o Abras”, recorda Renato Tinoco, que já rodou por vários países fotografando surfe, como Indonésia, África do Sul, Namíbia, França, Espanha, Portugal, Marrocos, Taiti, Maldivas, Peru e Chile. Com seu trabalho voltado ao surfe há quase 20 anos ele é um dos "experts" em fotos aquáticas no Brasil.

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