Wiggolly Dantas vence em Pipeline no Havaí

Publicado em 03/02/2020 às 12:36
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Podio Brasileiro em Pipeline. Foto: Keoki Saguibo / WSL Pela primeira vez um brasileiro vence o Volcom Pipe Pro, com Wiggolly Dantas decidindo o título do QS 5000 neste último sábado, 1/2, em Pipeline. João Chianca ficou em segundo lugar e Yago Dora em terceiro, em mais uma final histórica para o Brasil no Havaí. Agora, todos mudam de ilha. Partem de Oahu para a de Fernando de Noronha, a esmeralda do atlântico, para disputar o título do Oi Hang Loose Pro Contest na próxima semana, 11 a 16 de fevereiro na Cacimba do Padre. Wiggolly Dantas . Foto: Tony Heff/WSL “Eu estou muito feliz, pois há muitos anos o meu objetivo era vencer um evento aqui em Pipeline”, disse Wiggolly. “Estou me sentindo um pouco cansado, mas muito feliz pela vitória. Essa onda é muito especial para mim e é um prazer estar aqui, competindo, surfando bons tubos, fazendo grandes manobras também e ser campeão aqui era um sonho. Eu queria muito vencer aqui nesse lugar incrível e estou muito feliz por começar o ano assim”. Para os finalistas, o Volcom Pipe Pro era a estreia deles na temporada e Wiggolly começa o ano na vice-liderança do WSL Qualifying Series. João Chianca, irmão mais jovem do big-rider Lucas Chumbo, inicia em sexto lugar no ranking, empatado com Alonso Correa e outro peruano é o quinto colocado, Lucca Mesinas. Yago Dora está em 11º lugar, pertinho do grupo dos dez primeiros que se classificam para a elite dos top-34 da World Surf League. Wiggolly Dantas . Foto: Tony Heff/WSL Essa é a segunda vez que Wiggolly Dantas decide o título do Volcom Pipe Pro, em nove participações. A primeira foi em 2014, quando perdeu para o Mr. Pipeline, Kelly Slater. Ele fez parte da elite do CT até 2017 e viaja para surfar no Havaí há mais de vinte anos, então era uma questão de tempo para o seu nome aparecer na Galeria dos Campeões em Pipeline. O evento todo foi realizado em quatro dias seguidos de muitos tubos e ondas desafiadoras, tanto nas esquerdas de Pipeline, como nas direitas do Backdoor. No sábado, as condições estavam mais difíceis para tubos e outras manobras foram utilizadas nas baterias. Na grande final, Wiggolly escolheu bem sua primeira onda, uma direita no Backdoor para mostrar seu backhand com batidas verticais e fortes rasgadas abrindo grandes leques de água. Foi a onda da vitória. Joao Chianca. Foto: Keoki Saguibo/WSL “Cada onda que você pega aqui em Pipeline é um momento especial”, disse Dantas. “Aqui você pode surfar a melhor onda da sua vida ou ter o maior ‘wipe out’ (queda) da sua vida. Eu venho aqui há pelo menos 25 anos e sempre quis vencer um evento aqui. Já fiquei em segundo uma vez, já fiquei nas semifinais, já perdi nas quartas, mas sempre acreditei, então esse era o ano para tentar ganhar este evento e estou muito feliz por ter conseguido”. O saquaremense João Chianca foi campeão sul-americano da WSL Latin America no ano passado e competia pela primeira vez em Pipeline. Ele somou notas regulares para ficar em segundo lugar com 7,83 pontos, contra 6,30 do catarinense Yago Dora e 5,17 do havaiano Seth Moniz. Yago Dora. Tony Heff/WSL A vitória valeu 5.000 pontos para Wiggolly Dantas, que divide a vice-liderança do ranking com o americano Nat Young, campeão do QS 5000 de Marrocos na quinta-feira. O líder é o japonês Shun Murakami, que venceu o QS 5000 da China e marcou 330 pontos no Havaí. Wiggolly sendo carregado ate o pódio . Foto: Keoki Saguibo/WSL Até a próxima e boas ondas ! Aloha ! Veja o video:

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