Kite surfista veleja sozinho de Pernambuco ao Maranhão

Alexandre Gondim
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Alexandre Gondim
Publicado em 16/07/2020 às 23:11 | Atualizado em 17/07/2020 às 0:07
Divulgação
Eduardo Fernandes - FOTO: Divulgação

Eduardo Fernandes ficou conhecido como surfista profissional fazendo o programa Surf Adventures exibido nacionalmente, e, a partir daí, suas experiências com esportes marítimos foram se diversificando. Veio o stand up, kite, foil, todos praticados em cima de pranchas.  
Depois de três meses mantendo o isolamento social e a quarentena por causa da pandemia do Covid-19, fará essa viajem para se reconectar com a natureza através do que mais ama: o oceano.

MAURICIO FERRY/DIVULGAÇÃO
Eduardo Fernandes saiu com o tempo bem fechado. - MAURICIO FERRY/DIVULGAÇÃO

Hoje, 16/7, saiu do Recife rumo aos Lençóis Maranhenses, sozinho com seu Kite. Serão 1500 km que pretende fazer em 14 dias, em uma aventura muito bem planejada, com o monitoramento por satélite, para apoio e socorro em caso de emergência.
A manhã de hoje, chuvosa e com fortes ventos, retardou o começo da jornada. “Passar a praia de Boa Viagem e o Porto do Recife foi um grande desafio. Eram esses primeiros 23km que mais me preocupavam por causa de todo o histórico de ataques de tubarões. Cai algumas vezes, fiquei bem adrenalizado”, contou o Rato, como ele é chamado pelos amigos.
A primeira parada foi em Olinda, próximo ao pico do Zé Pequeno, após uma hora da saída. Com duas horas e meia de velejo, ele já estava em Itamaracá. A terceira etapa do dia, depois de mais uma hora, já foi na praia de Pitimbu na Paraíba. Logo depois, às 15h, já estava em Barra de Gramame (PB), local programado para  o final do primeiro dia de aventura, com 120 km velejados. Mas, dadas as condições extremas e ventos de 25 nós, ali preferiu ficar e não seguir para João Pessoa, onde teria melhor estrutura para pernoitar.
Foi recebido por pescadores locais que ficaram surpresos com a viagem do pernambucano e lhe ofereceram abrigo e comida.
“O primeiro objetivo foi cumprido. Eu vim surfando o swell com uns 2 metros de ondulações. Pensei em ir para João Pessoa para poder dormir bem, mas não foi possível. Consegui um apoio em uma ilha onde um pescador me deu abrigo e um prato de comida porque o local é deserto. Foi difícil segurar o foil nessas condições com o mar 'brabo'. O litoral de Pernambuco e João Pessoa sã bem “punk”, tive algumas quedas mas passei bem pelo primeiro dia. Tinha muitas expectativas para este primeiro dia e acredito que o grande desafio será o preparo físico”, resumiu o aventureiro.
“Estou usando uma prancha de surfe 5.3 adaptadas com bagageiro e racks para os equipamentos de filmagens. Levo o mínimo de peso possível para que o velejo seja agradável, contando com equipamentos tecnológicos de segurança para, em caso de emergência,  ter socorro de helicóptero em 40 minutos, material para conserto do equipamento, além de algumas peças de roupas e material de higiene pessoal”, explicou Eduardo.

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Eduardo Fernandes saiu com o tempo bem fechado. - FOTO:MAURICIO FERRY/DIVULGAÇÃO

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