Com um novo formato, o ‘Onda do Bem’ contará com várias mini-competições de surfe. Os 25 competidores, dividido entre surfistas e celebridades, enfrentarão vários desafios à noite, divididos em cinco equipes temáticas, que levarão os nomes de “picos” onde as competições da WSL já foram realizadas: Rio (Rio de Janeiro/Brasil), Gold Coast (sul de Brisbane/Austrália), J-Bay (Jeffreys Bay,África do Sul), Teahupo’o (ilha do Taiti, Polinésia Francesa)e Pipe (Pipeline, Havaí/EUA). As equipes terão cinco competidores cada, sendo três surfistas profissionais (dois masculinos e um feminino) e duas personalidades (uma feminina e outra masculina).

"São momentos como esse que nossa internet deixou de ser invisível e passou a ser um bem necessário. E através dessa tecnologia podemos trabalhar melhor, nos comunicar e também nos divertir com o que mais gostamos. Acreditamos que o importante é que o esporte, mesmo nesse ambiente online, continua a promover encontros e a aproximar culturas. Com o "Onda do Bem" consolidamos ainda mais o surfe como esporte democrático e de massa, engajando os fãs a acompanharem as provas através das telas", diz Lívia Marquez, diretora de Comunicação e Mídia da Oi que apoia o evento.

As disputas serão divididas em:
Super aéreos- 10 surfistas brasileiros da elite do surf mundial se dividirão em 2 bateria com 5 atletas cada, que serão puxados por jet skis para que ganhem velocidade para executar bons aéreos.
Baterias Competição- Um dos momentos mais aguardados da noite, profissionais X profissionais e celebridades X celebridades, em baterias de diferentes categorias, serão 11 baterias de 20 minutos cada, com quatro participantes.
Paddle Battle– disputa de celebridades que entrarão no mar remando na prancha de surfe, ida e volta até uma bóia de referência), o que retornar à praia e cruzar a linha de chegada em primeiro será o campeão.
Desafio de Equipes Oi Fibra- Todas as equipes, com seus 5 integrantes cada, podem atuar de forma conjunta, em uma espécie de revezamento numa grande bateria de 50 minutos, em que cada surfista tem até 10 minutos para pegar duas ondas e passar a vez para o próximo participante. Os Jurados serão surfistas experientes que decidirão as melhores notas dos competidores

“Onda do Bem” terá um rígido controle de acesso, sem público, podendo ser assistido apenas por meio das transmissões pelo SporTV ou plataformas online da WSL. “Os funcionários da Liga Mundial de Surfe trabalharam com oficiais da saúde pública, especialistas médicos, funcionários locais e estaduais para criar um plano completo para garantir a saúde e a segurança dos participantes, funcionários e da comunidade ao redor”, explica afirma Ivan Martinho, CEO da WSL para a América Latina. Ele conta que o ‘Onda do Bem’ será estritamente executadocom rígido protocolo de segurança, seguindo as práticas determinadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que foram desenvolvidas com base nas diretrizes estabelecidas pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças e pelas melhores práticas emergentes estabelecidas por outras ligas esportivas.
O torneio segue todo um protocolo com com uma série deprocedimentos.O hotel escolhido por atender às normas de biossegurança e boas práticas estabelecidas pelo Ministério da Saúde, estará fechado apenas para ostaffdo evento, com higienização e documentos em todos os quartos com informações e protocolos a serem seguidos.Serão realizados testes em todos os participantes: organizadores, diretores, produtores, competidores, preparadores físicos, treinadores e surfistas, entre outros, que chegarão na hospedagem com 36 horas de antecedência, tempo hábil para realização dos exames e os resultados serão liberados pelo laboratório em um prazo de 12 horas. Nesse período todos participantes deverão ficar reclusos nos seus quartos.
No local, após 100% da montagem, será feita a higienização de toda estrutura na praia e ninguém mais entra até a hora do evento, a desmontagem também seguirá um rígido protocolo. O uso de máscara, distanciamento e boas práticas devem ser adotadas durante todo tempo.Ainda: medidas estritas de distanciamento social em todos os espaços reservados às equipes, profissionais e celebridades, apresentadores, DJ e ostaffmínimo. No evento, eles estarãoisolados em boxes diferenciados que irão garantir o distanciamento de 1,5 metro entre as pessoas, verificações de temperatura dos presentes em cada acesso, ecabines de higienização instaladas no acesso principal do evento com um dispositivo pulveriza produto que garante a desinfecção de todas as pessoas, equipamentos e etc.
“Estamos vivendo um momento sensível e trazer um pouco de descontração e dias mais coloridos às pessoas junto à comunidade do surfe é uma forma leve de voltarmos a falar em esporte e entretenimento, duas áreas muito afetadas nos últimos meses. Nós não poderíamos ficar de fora desse momento tão especial para a WSL que é o Onda do Bem. Além de reunir uma turma tão bacana, também traz uma causa social atrelada ao evento que é fundamental hoje em dia”, salienta Mafê Alburquerque, diretora de Comunicação Global de Havaianas uma das patrôcinadoras .
Depois do Brasil, o ‘Onda do Bem’ segue para Austrália. O ‘Onda do Bem’ faz parte daWSL Countdown, uma série de torneios regionais de pré-temporada nos EUA, Austrália, França e Portugal, que traz toda ação do surfe competitivo aos fãs durante o atual período restrito de viagens internacionais. O último foi em 9 de agosto, nos Estados Unidos, reunindo alguns dos melhores surfistas do mundo em uma competição noSurf Ranch, em Lemoore, Califórnia, . Entre eles, estavam os brasileiros, Adriano de Souza, Tatiana Weston-Webb e Filipe Toledo, que sagrou-se campeão do evento na piscina de ondas perfeitas da WSL criada por Kelly Slater.

O surfista profissional e competidor da WSL, o pernambucano Alan Donato já surfou com as pranchas de LED, que serão usados no evento, em Maracaípe, quando elas foram apresentadas ao público pernambucano e conta sua experiência: São pranchas bem diferentes das que estamos acostumados a usar, tem mais área , mais peso e com mais flutuação para poder suportar a estrutura para os LED. Tinha uma pessoa controlando na praia que alterava as cores das luzes, muito tecnológico. Dentro da água ficava muito claro e dificulta a visualização da onda e das séries vindo, com isso atraía muitos peixes. Foi uma experiência muito alucinante e diferente, que até aquele dia ninguém tinha visto. Naquele dia tinham 10 mil pessoas na praia foi muito bonito, em Maracaípe eu só tinha visto algo parecido no ISA Surfing Games.