Ataque de tubarão no Havaí antes de apresentação da brasileira no mundial

Alexandre Gondim
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Alexandre Gondim
Publicado em 08/12/2020 às 23:12 | Atualizado em 08/12/2020 às 23:12
KEOKI SAGUIBO/WSL
O ataque de tubarão aconteceu duas horas antes da brasileira Tatiana Weston-Webb fazer sua apresentação no Maui Pro. - FOTO: KEOKI SAGUIBO/WSL

Um ataque de tubarão as 7:45h de hoje, 8/12, 14:45h pelo horário de Brasília, no mesmo local onde esta sendo realizada a primeira etapa do mundial feminino de surfe da World Surf League O Maui Pro, na ilha havaiana de Maui adiou as finais que estavam previstas para esta terça-feira duas horas após o ataque. A vítima foi um homem que surfava em Honolua Bay pela manhã antes do começo do Maui Pro, o primeiro evento da temporada 2021.

O anúncio do adiamento foi feito pelo CEO da WSL, Erik Logan, durante a transmissão das triagens da competição masculina, que acontece em Pipeline na ilha vizinha de Oahu. A competição que está indefinidamente em espera pode ser cancelada. Ele informou que a vítima foi um homem e foi socorrido com vida, encaminhado a um hospital pelas equipes da WSL que faziam a segurança do evento.

O surfista tinha entre 50 e 60 anos, sofreu ferimentos do lado esquerdo, nas extremidades inferiores, e precisou passar por cirurgia. Sinais de alerta para tubarões foram colocados na baía de Honolua e permanecerão pelo menos até 12h,19h de Brasília, desta quarta-feira, 9/12. A mordida do tubarão na prancha teria alcançado quase 17 polegadas, mais de 40 centímetros.

 

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Quatro vezes campeã da WSL Carissa Moore do Hawaii - DAYANIDHI DAS/WSL

O Maui Pro seria reiniciado com a bateria da brasileira Tati Weston-Webb contra a americana Sage Erickson pelas quartas de finais. Tati em sua rede social escreveu: “Fiquem orando”. A brasileira foi um dos destaques de ontem, 7/12. Ela conseguiu uma nota 9,27 e totalizou 18,20 pontos de 20 possíveis na classificação para as quartas de final.??

Os recordes da gaúcha, que desde criança mora na ilha Kauai do Havaí, só foram batidas em Honolua Bay, quando Tyler Wright achou um tubaço nota 10 e atingiu 18,33 pontos no duelo de campeãs mundiais com Stephanie Gilmore.

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Macy Callaghan da Australia - DAYANIDHI DAS/WSL

Para aproveitar as boas ondas, a comissão técnica do Maui Pro tentou realizar quatro rodadas completas de baterias, até as quartas de final. Mas, faltou luminosidade para fazer o duelo que ia apontar a última semi finalista entre Tatiana e Sage.

Sobre a competição Tati falou: “Eu acho que Honolua é uma onda muito boa para surfar de backside, porque você consegue mandar manobras bem verticais e sinto que isso é uma vantagem para mim”, disse Tatiana Weston-Webb. “Mas, para ser sincera, eu estava muito nervosa. Esperamos um ano inteiro e foi quase inacreditável que finamente iríamos competir de novo. Sinto que todo mundo está muito feliz pela volta do Tour do circuito mundial e sou muito grata por ter a oportunidade de surfar, por rever todas as meninas aqui”.


Enquanto tudo isso acontecia em Maui, na outra ilha em Oahu começou hoje as triagens do Pipe Masters que colocaram mais dois competidores no evento principal, mas isso será o nosso próximo assunto. Aloha !

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Macy Callaghan da Australia - FOTO:DAYANIDHI DAS/WSL
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Sage Erickson dos USA - FOTO:DAYANIDHI DAS/WSL
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Sally Fitzgibbons da Australia - FOTO:KEOKI SAGUIBO/WSL
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Sete vezes campeã da WSL Stephanie Gilmore da Australia - FOTO:KEOKI SAGUIBO/WSL
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Brisa Hennessy da Costa Rica - FOTO:KEOKI SAGUIBO/WSL
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Quatro vezes campeã da WSL Carissa Moore do Hawaii - FOTO:DAYANIDHI DAS/WSL

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