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JOSÉ TELES [email protected] Globalização ou as voltas que o mundo dá. O tropicalismo, um movimento paroquial, restrito ao Brasil, e a pouquíssimos brasileiros, 52 anos depois é influência para uma banda pop indie australiana, de Melbourne, cuja influência maior é o Mutantes, daquela época, cujo som é rotulado lá fora de psychopop.
A banda é a Bananagun; que depois de alguns EP lança The True Story of Bananagun, o álbum de estreia, cuja capa é o que supostamente imaginam a paisagem tropical. The Master, a faixa de abertura, é puro Mutantes, boas harmonias vocais, um som de guitarra que lembra o que Cláudio Baptista preparava para o irmão Sérgio Baptista.
Curioso é que eles tentam levar o som dos Mutantes adiante. Claro, fora do contexto que permitiu o tropicalismo, o sabor é bem diferente, sem o mesmo molho. Mas em sua música o Bananagun emprega mais percussão, inclusive uma cuíca, ritmos latinos, felizmente sem deixá-los caricaturados. Algumas faixas são como se de repente os Mutantes tivessem incorporado um Frank Zappa (em Crane in the Tiger’s Mouth). A Bananagun é formada por músicos bem jovens, e o que fazem é no que deu a conjunção de gêneros musicais aglutinados no balaio de gatos chamado world music. Aqui, ali, escuta-s, por exemplo, um afropop (na faixa People Talk to Much), há alguns acenos para o rock contemporâneo inglês, mas predomina o retrô dos Mutantes e outros grupos poucos conhecidos de fim dos anos 60. Em tempos de peste, a diversão antes de tudo. O país precisa de um Mutantes (aquele da primeira formação) diversão e arte, entretenimento com qualidade, item que faz muita falta na música braslleira .