CORES E SABORES

Pêndulo humano? Conheça a experiência na Pedra da Boca, na Paraíba

O local, situado no interior da Paraíba, é bastante visitado por quem busca aventura. A campeã do BBB 21 Juliette Freire já experimentou.

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Leonardo Vasconcelos

Publicado em 10/10/2021 às 7:30
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Boquiaberto. Esta é a reação quando se chega no Parque Estadual Pedra da Boca, no norte da Paraíba, bem na divisa com o Rio Grande do Norte, a 266 quilômetros do Recife. A reserva ambiental de 160 hectares apresenta um dos mais importantes patrimônios geológicos do nosso Estado vizinho. A maior atração do complexo rochoso é a Pedra da Boca que lhe empresta o nome. Com seus 336 metros de altura e um formato de uma boca gigante, ela vem atraindo viajantes de várias regiões por reunir em um só local várias atividades esportivas: pêndulo, rapel e “escalaminhada” (escalada misturada com caminhada). Motivos de sobra para o lugar ter sido um dos roteiros indicados no programa “Cores e Sabores – Orgulho de ser nordestino”, exibido ontem, na TV Jornal (OBS: A reportagem foi gravada antes da pandemia). 

O percurso até chegar no alto da pedra é curto, de aproximadamente um quilômetro. Quando se chega perto da metade do trajeto tem início o que eles chamam de escalaminhada. “Nós demos esse nome porque, de fato, é uma mistura de escalada com caminhada. Tem hora que você está subindo andando mesmo na pedra e tem hora que é preciso fazer quase uma escalada com a ajuda de cordas e colocando as mãos na rocha”, explicou o guia Joenio Oliveira.

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Antes do pêndulo, para chegar no cume, é feita uma "escalaminhada". - Leonardo Vasconcelos / Especial para JC Imagem

Eis que se chega à desejada boca gigante. A primeira coisa que chama a atenção é que de, fato, você se sente dentro de uma porque, além do formato da rocha, a face superior dela apresenta uma textura diferente que se assemelha de verdade a um céu de boca. Engolidos pela adrenalina, os turistas são convidados a experimentar o famoso pêndulo do local e se sentir como se fosse a úvula da boca, popularmente conhecida como campainha ou goela. Com a nada sutil diferença de ficar sendo jogado para fora e para dentro da enorme cavidade.

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A Pedra da Boca localizada em Araruna, no interior da Paraíba. - ImagainAIR / Divulgação

A estrutura foi montada há cerca de seis anos com três pontos de ancoragem fixados na parte superior da pedra que sustentam uma corda de 30 metros de comprimento. “Aqui a segurança é total, as cordas aguentam 3,5 toneladas, o turista só se preocupa em se divertir. Este pêndulo já virou uma febre aqui, ”, garantiu o guia Joenio Oliveira.

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A campeão do BBB 21 Juliette Freire já experimentou a sensação do pêndulo humano na Pedra da Boca. - Divulgação

Uma das pessoas que já experimentaram o pêndulo no local foi Juliette Freire, vencedora do BBB21. Em abril deste ano, quando ela ainda está confinada participando do programa, o seu perfil oficial divulgou fotos e vídeos da passagem da advogada e maquiadora (e agora cantora) pelo local.

"Essa foi uma viagem muito especial, daquelas que a gente faz sem pretensão, mas toca lugares dentro da gente. Talvez pela experiência de estar muito mais off-line, conectada a si mesma, em meio à natureza abundante", descreveu uma das legendas das fotos.

A Pedra da Boca é muito visitada por grupos de Pernambuco. Na ocasião, a enfermeira recifense Arielle Costa encarou o equipamento com a bandeira do Estado. “Vim aqui representar Pernambuco com muito orgulho e recomendo bastante, a adrenalina vai a mil!”, descreveu a enfermeira. A equipe de reportagem, claro, experimentou e foi mais uma ficar boquiaberto com a Pedra da Boca.

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O pêndulo humano na Pedra da Boca é realmente radical. - Leonardo Vasconcelos / Especial para JC Imagem

Depois de se balançar pra la e pra cá no pêndulo é a hora de fazer um outro movimento: o de descida da pedra. É aí que entra providencialmente um fácil rapel. Ele é bem oportuno porque depois das atividades o corpo naturalmente dá sinais de cansaço. E aí a possibilidade de fazer um pequeno rapel de mais ou menos 45 metros de extensão e cortar uma parte da trilha de retorno ao solo é bem convidativa. Até porque o nível da atividade é bem fácil, tanto que é chamado lá de rapel escola. Isso porque ele não é tão grande, com um grau de inclinação relativamente pequeno e feito com os pés bem apoiados na rocha.

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Depois do pêndulo é feito um pequeno rapel na Pedra da Boca. - Leonardo Vasconcelos / Especial para JC Imagem

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