A executiva afro-americana, Bozoma Saint John, foi contratada pela gigante audiovisual online, a Netflix, para liderar a área de marketing internacional, em um momento de aumento do debate sobre o racismo e a descriminação racial nos Estados Unidos.
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Saint John, que trabalhou anteriormente para empresas como Uber e Apple Music, anunciou na terça à noite em sua conta no Twitter que sua luta para promover mulheres negras na área dos negócios havia "atingido outra dimensão". "Estou muito honrada, entusiasmada e pronta!!! Vamos Netflix!!!", escreveu ela. A Netflix não comentou a informação.
#WATCHmework has taken on a whole new meaning.... I’m so honored, excited and ready!!! LET’S GO TEAM NETFLIX!!! I pic.twitter.com/sN8o1BY6jT
— Bozoma Saint John (@badassboz) June 30, 2020
A plataforma de vídeos por assinatura criou uma seção "Black Lives Matter" (Vidas negras importam), slogan dos atuais protestos anti-racistas que sacodem o país, onde os usuários podem encontrar cerca de 50 filmes e séries sobre questões raciais e "a experiência negra nos Estados Unidos".
"Histórias como (o documentário) '13th', de Ava DuVernay, e 'The Racial Wage Gap', que faz parte de (a série documental) 'Em poucas palavras', mostram como o racismo sistêmico nos Estados Unidos criou há séculos uma disparidade financeira entre famílias negras e brancas", informou o grupo em comunicado na última terça.
A Netflix também anunciou uma doação inicial de US$ 100 milhões para "instituições e organizações que apoiem diretamente as comunidades negras" no país.
A morte de George Floyd, um homem negro que foi morto por asfixia por um policial branco no final de maio, chocou o país e deu origem a grandes manifestações nas ruas e nas mídias sociais contra a violência policial e o racismo institucionalizado.
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