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Johnny Depp diz ter dado maconha para filha aos 13 anos

Em depoimento dado em julgamento de ação que o ator move contra tabloide inglês, Johnny Depp relatou querer que primeira experiência da filha fosse segura e em um ambiente controlado

Rostand Tiago
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Rostand Tiago
Publicado em 08/07/2020 às 9:59 | Atualizado em 08/07/2020 às 9:59
Foto: AFP
Johnny Depp - FOTO: Foto: AFP

Em uma sessão na Alta Corte de Justiça da Inglaterra, o ator Johnny Depp revelou ter dado maconha para sua filha Lily Rose Depp quando ela tinha 13 anos. Segundo seu testemunho, ele via a atitude como uma forma de responsabilidade paterna, pois não queria que a filha tivesse seu primeiro contato com a substância em um ambiente controlado. Depp foi questionado sobre a questão no julgamento do processo que move contra o tabloide britânico The Sun, que em um artigo o chamou de "espancador de esposa", por conta das acusações de agressão de sua ex-esposa, Amber Heard.

O ator negou que estaria encorajando a filha a usar maconha, falando que esteve "envolvido" na decisão. "Minha filha estava em uma festa e alguém passou um 'baseado' para ela. Ela tinha apenas 12 anos e não soube o que fazer. Eu disse, 'escute, querida, se você estiver em uma festa e alguém passar um baseado para você, passe para a próxima pessoa. Por favor, não experimente drogas com pessoas que você não conhece", afirmou o ator, como reportado pelo jornal Evening Standard.

Depp diz que temia que ela usasse a droga misturada com outras substâncias e que quando ela quisesse experimentar, pedisse ao pai. "Eu não quero que sua primeira experiência seja com pessoas que você não conhece, usando coisas que você não conhece e não confia", relatou o ator, apontando a situação como uma questão de segurança.

"Eu queria que ela confiasse em mim. Se minha filha diz que está pronta, então ela está pronta. Eu queria ter certeza que as coisas estariam ajustadas perfeitamente (...) criar uma situação em que a experiência seja a mais agradável possível", completou. Depp relata que a maconha de seu uso pessoal era confiável e de boa qualidade, evitando que sua filha entrasse em um "espiral de paranoia".

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