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Marília Mendonça pede desculpas por comentário apontado como transfóbico

Ao relatar história de um de seus músicos em sua live realizada no último sábado (8), a cantora sertaneja Marília Mendonça foi acusada de transfobia nas redes sociais e se desculpou

Rostand Tiago
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Rostand Tiago
Publicado em 10/08/2020 às 9:59 | Atualizado em 10/08/2020 às 10:07
 Instagram/@todososcantosoficial/Reprodução
Marília Mendonça - FOTO: Instagram/@todososcantosoficial/Reprodução

A cantora Marília Mendonça entrou nos assuntos mais comentados do Twitter no último domingo por conta de um comentário feito em sua live, realizada no último sábado. Ao dar a entender que um integrante de sua banda teria beijado uma mulher trans em tom de chacota, a sertaneja teve sua fala apontada como transfóbica. Por meio de suas redes sociais, a cantora se desculpou e disse que não tentaria se justificar, aceitando o erro.

Durante a apresentação, Marília decidiu relatar um causo de um integrante da banda. Segunda ela, um dos músicos trabalhava em uma extinta boate chamada Diesel, em Goiânia, dedicada ao público LGBTQI+. Ela diz que foi lá que ele "beijou a mulher mais bonita da vida dele" e não daria mais detalhes do contexto. Em seguida, o guitarrista da banda soltou "era mulher mesmo".

O comentário gerou repercussão nas redes no domingo e a cantora foi criticada nas redes sociais, com seu nome no topo dos assuntos mais comentados no Twitter, incluindo a #mariliatransfobica. A youtuber Bruna Vieira publicou um vídeo de oito minutos em seu Instagram. Ela relata que estava acompanhando a live, enquanto fã da cantora e engoliu seco quando a situação. "Qual é a graça do cara cis se relacionar com uma mina trans? Eu fiquei sem entender (...) ficou muito claro, quando o cara se relaciona com uma menina cis, é palmas, é lindo, família, mas quando se relaciona com uma menina trans, é chacota, é piada. Foi muito duro ver minha musa falar que qualquer cara que demonstra afeto por é chacota", afirmou.

Em seu Twitter, Marília se desculpou e recebeu resposta de influenciadoras trans sugerindo que ela então usasse suas redes com milhões de seguidores para discutir o assunto e dar visibilidade para artistas trans. "Marília, grande parte do seu público não usa Twitter. Você tem feito muitas lives. Para além de aprender com mulheres trans e travestis, acredito que seria interessante que você se retratasse em live e falasse sobre a importância de não promover discursos como aquele", afirmou a acadêmica Ana Flor.

 

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