A poeta americana Louise Glück, de 77 anos, é a vencedora do Prêmio Nobel de Literatura de 2020, anunciou nesta quinta-feira a Academia Sueca, a coroação de uma carreira iniciada nos anos 1960.
Nascida em Nova York, Glück foi premiada por sua "inconfundível voz poética, que, com uma beleza austera, torna a existência individual universal", afirmou a instituição.
Pouco conhecida e divulgada no Brasil, Louise Gluck coleciona vários prêmios literários nos Estados Unidos, entre os quais a Medalha Nacional de Humanidades, Prêmio Pulitzer, Prêmio Nacional do Livro, Prêmio National Book Critics Circle Award e Prêmio Bollingen, entre outros. Ela começou a publicar em fins dos anos 1960.
Seu primeiro livro é Firstborn, de 1968, que logo chamou atenção da crítica. Seu último livro é de 2014, Faithful and Virtuous Night (Farrar, Strauss and Giroux). Dois anos antes. havia lançado uma coletânea reunindo sua obra entre 1962 e 2012, comemorando 50 anos de atividades literárias.
Estilo
A poesia da nova ganhadora do Nobel de Literatura pode ser associada à lírica de Emily Dickinson e Elizabeth Bishop. Ela raramente usa rima em seu poemas, valaroiza a escolha e o encaixe das palavras com "precisão linguística e tom austero", segundo estudiosos de sua obra, que valoriza a "compressão lírica feroz", segundo a crítica Laura Quinney.
Comentários