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Andressa Urach rompe com Igreja Universal e é demitida da Record: 'levaram tudo que eu tinha'

Modelo chegou a ser obreira na instituição religiosa

Estadão Conteúdo Thalis Araújo
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Thalis Araújo
Publicado em 13/11/2020 às 20:00 | Atualizado em 13/11/2020 às 20:36
REPRODUÇÃO
Andressa Urach entrou na IURD em 2015 - FOTO: REPRODUÇÃO
A modelo Andressa Urach usou seu Instagram nesta sexta-feira (13) para criticar a igreja da qual fez parte nos últimos tempos, a Universal do Reino de Deus, onde chegou a conquistar o posto de obreira, na catedral do Rio Grande do Sul. Na publicação, ela afirma que doou mais de R$ 1,5 milhão para a IURD.
"Depois de seis anos de lavagem cerebral, onde me fizeram acreditar que eu tinha que dar meu tudo para Deus... Me levaram praticamente tudo que eu tinha, foi mais de R$ 1,5 milhão que doei nesses últimos anos", escreveu a modelo.

Demitida da RecordTV RS

Urach também anunciou sua demissão da Rede Record do Rio Grande do Sul, onde apresentava o quadro Eu Sobrevivi, programete ligado ao Balanço Geral RS. No quadro, ela conversava com pessoas que passaram por experiências delicadas na vida, como ela, que quase morreu, após uma infecção generalizada na perna, após um procedimento estético.
Em seguida, continuou: "Fora o meu amor e tempo que dediquei como todos sabem e agora que não tenho mais dinheiro para dar, ainda fui demitida da Record. Parabéns, Igreja Universal, por levar minha alma ao inferno".

Modelo lançou biografia na IURD

Em 24 de agosto de 2015, Andressa Urach lançou sua biografia, o Morri para viver: meu submundo de fama, drogas e prostituição, pela editora Planeta. No livro, que vendeu 400 mil cópias em um mês, ela contou detalhes de sua vida na prostituição de luxo, em que usava o "nome de guerra" ímola.
THALIS ARAÚJO/JC
Livro Morri para Viver: Meu submundo de fama, drogas e prostituição (Planeta) - THALIS ARAÚJO/JC
A ex-miss bumbum chegou a ser descrita como uma das garotas de programa mais caras e desejadas do Brasil na época, ela afirma no livro que cobrava R$ 15 mil por duas horas de sexo e que, entre seus clientes, havia cantores, empresários e jogadores de futebol.
O suposto caso amoroso com o jogador português Cristiano Ronaldo também é retratado. Andressa diz que, em 2013, recebeu uma ligação do atleta. "Você é realmente a Miss Bumbum do Brasil?", teria perguntado ele.
Ela, então, teria viajado até Madri para passar uma noite com o craque. A ex-modelo afirma que ele a deixou por três horas trancada no quarto de um hotel para manter a discrição do encontro e que, por vingança, resolveu divulgar a história a um jornal inglês. Cristiano sempre negou o caso.
Na época do lançamento, as vendas de Morri para Viver ganharam de 50 Tons de Cinza, que conta o romance sadomasoquista entre Christian Grey e a inocente Anastasia. O livro teve, inicialmente, 200 mil cópias quando foi lançado no Brasil em 2012. Urach perdeu apenas para o seu ex-chefe, o bispo Edir Macedo, fundador da IURD, com o volume 3 da série Nada a Perder, que saiu com 1,3 milhão de cópias na época de lançamento.
O Estadão buscou contato com a RecordTV e com a Igreja Universal, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. 
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Livro Morri para Viver: Meu submundo de fama, drogas e prostituição (Planeta) - FOTO:THALIS ARAÚJO/JC

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