O cantor Ricky Martin, de 49 anos, foi alvo de comentários homofóbicos nesta segunda-feira (28), em pleno Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+. Após publicar fotos ao lado de seu marido, o pintor Jwan Yosef, nas redes sociais, o artista contou que perdeu milhares de seguidores. O portoriquenho, então, resolveu desabafar com seus mais de 15 milhões de fãs no Instagram.

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“Hoje quero falar com você do meu lado mais vulnerável. Há uma semana, postei algumas fotos com meu marido para uma edição especial da Cap 74024 Magazine. Para ambos, foi uma experiência incrível e uma forma de comemorar o nosso orgulho. O que eu não esperava, principalmente depois de todo o trabalho que tem sido feito há tantos anos, é que um grande número de pessoas decidiu deixar de me seguir ou comentar de forma depreciativa”, disse o cantor, sobre o ensaio fotográfico de Matthew Brookes para a revista CAP 72024.

Ricky Martin seguiu falando que superou os seus medos e traumas no passado e os transformou em força para tornar o mundo um lugar melhor e mais acolhedor. O ex-Menudo ainda explicou que não se preocupa com a perda de seguidores em si, mas com a mensagem que essas pessoas queriam passar com os unfollows. Ele ainda revelou que a última vez que sentiu medo semelhante foi quando compartilhou publicamente a sua orientação sexual.

“Aquele mesmo medo que me paralisou, me atormentou e não me deixou em paz. Hoje eu vejo as fotos e me sinto cheio de paz porque posso comemorar como elas merecem. Sou capaz de comemorar a mim mesmo, como sou, não importa o que digam. E o medo de que acabei de falar não me impede mais. Pelo contrário: me dá muito mais força e me impulsiona a continuar a trabalhar pelo bem-estar de milhões de pessoas que sofrem diariamente pela falta de acolhimento”, afirmou o cantor.

Ricky Martin concluiu seu desabafo dedicando aquele momento a todas as pessoas que se sentem perdidas ou sozinhas, e garantiu que a comunidade LGBTQIA+ sempre irá recebê-las de braços abertos: “O máximo que desejo nesta vida é que todos possamos nos sentir livres, orgulhosos de nós mesmos, e ser felizes, amados, respeitados e aceitos. Que possamos nos expressar como nascemos sem retaliação ou sem sermos punidos. Não é justo continuar perdendo vidas valiosas pelo preconceito e pela falta de educação. Eles valem muito, não se esqueçam, por favor”.

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