ARTES

Evento antecipa a Bienal do Barro, em Caruaru, com discussões, performances e intervenções

Organizado por Carlos Mélo, o simpósio Agreste Telúrico será realizado em formato híbrido até a sexta-feira (3)

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Emannuel Bento

Publicado em 01/12/2021 às 17:18 | Atualizado em 01/12/2021 às 17:22
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Para promover um processo aberto de discussão e concepção da nova edição da Bienal do Barro, o artista e idealizador da mostra, Carlos Mélo, está organizando o simpósio Agreste Telúrico. Em formato híbrido, presencial e digital, o simpósio ocorrerá desta quarta (1º) até a sexta-feira (3), no Museu do Barro, em Caruaru.

Além de rodas de conversa e debates com artistas e curadores, haverá performances e intervenções de artistas convidados. Toda a programação será aberta ao público e exibida online. no YouTube.

Confira a programação

O simpósio será aberto nesta quarta-feira (1º), às 19h, com Marcio Harum, curador da edição de 2019, e Clarissa Diniz, que assinará a curadoria de 2022. Ao longo da programação, haverá vídeos-performance dos artistas Marcela Camelo (1º/12, 20h), Flávia Pinheiro (02/12, 20h) e Clóvis Teodorico (03/12, 20h), além de performance presencial de Gabriel Sá (1º/12, 20h30) e projeções de Bianca Turner (03/12, 20h30) em Caruaru.

Ainda estão previstas mesas temáticas com Karlla Girotto e Nestor Mádenes (02/12, 19h), sobre a institucionalização da arte e o mercado, e Gentil Porto e Ana Maria Maia (03/12, 19h), em questões que abrangem a arte em tempos de barbárie e a arte nordestina.

Sobre a Bienal

A Bienal do Barro, prevista para 2022, se propõe a repensar o papel do barro no escopo da arte contemporânea brasileira. "Com duas edições, realizadas em 2014 e 2019, a bienal vem se consolidando como um espaço para apresentar obras e artistas que questionam as noções hegemônicas de arte, mercado e cultura popular", diz a comunicação do simpósio.

"O simpósio Agreste Telúrico é um espaço estratégico de concepção coletiva da Bienal de Barro. Esta é a segunda vez que ele ocorre, sempre entre uma bienal e outra, para tornarmos as discussões abertas à população e aos artistas", diz Carlos Mélo. "A próxima edição da Bienal dá continuidade ao princípio exploratório de sua primeira versão, com Caruaru sendo um espaço de investigação artística e de desenvolvimento de um modo contra-hegemônico de se pensar e fazer bienais de arte."

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