FOLCLORE BRASILEIRO
Saci, Curupira e mais: confira as principais lendas do FOLCLORE BRASILEIRO
Nesta segunda-feira (22) comemora-se o Dia do Folclore Brasileiro
Com informações da Agência Estado
Nesta segunda-feira (22) comemora-se o Dia do Folclore Brasileiro. As histórias do mundo fantástico fazem parte do imaginário popular e criam uma versão lúdica sobre os rios, matas e tradições do Brasil.
Confira as cinco principais lendas do Folclore Brasileiro:
SACI-PERERÊ
O Saci-pererê, nome de origem tupi-guarani, é representado por um menino levado de uma perna só. A lenda é uma das principais do folclore brasileiro.
Usando vestes vermelhas, o menino fuma cachimbo e uma carapuça que lhe dá poderes mágicos. Muito brincalhão e travesso, o Saci surge como um redemoinho e gosta de assustar as pessoas. Há quem jure que já viu ele por aí.
Usando vestes vermelhas, o menino fuma cachimbo e uma carapuça que lhe dá poderes mágicos. Muito brincalhão e travesso, o Saci surge como um redemoinho e gosta de assustar as pessoas. Há quem jure que já viu ele por aí.
CURUPIRA
Residente das matas brasileiras o Curupira seria uma espécie de guardiões da mata. A figura é a representação de um menino com cabelos vermelhos e pés virados para trás.
O nome vem do tupi-guarani e significa "corpo de menino". O grande objetivo da figura folclórica é enganar os exploradores e destruidores da natureza.
MULA SEM CABEÇA
A mula sem cabeça é um monstro do folclore brasileiro que se manifesta quando uma mulher namora um padre. Por maldição ela é transformada em mula.
Esta personagem folclórica é representada, literalmente, por uma mula sem cabeça, que solta fogo pelo pescoço e assusta pessoas e animais. No entanto, há versões que variam de região para região do Brasil.
Esta personagem folclórica é representada, literalmente, por uma mula sem cabeça, que solta fogo pelo pescoço e assusta pessoas e animais. No entanto, há versões que variam de região para região do Brasil.
BOI TATÁ
O Boitatá, também conhecido como Baitatá, Biatatá, Bitatá e Batatão, é também uma lenda brasileira. Na língua indígena Tupi-Guarani significa "cobra de fogo".
Esse personagem folclórico é representado por uma grande serpente de fogo que protege os animais e as matas.
BOTO COR DE ROSA
A lenda do Boto é originária da região amazônica sendo também conhecida pela denominação "boto cor-de-rosa" ou "Uauiará".
Segundo a lenda, nas noites de Festas Juninas o animal deixa os rios da Amazônia em forma homem. Muito atraente, a figura masculina misteriosa seduz as mulheres para levá-las ao fundo dos rios e acasalar.
Segundo a lenda, nas noites de Festas Juninas o animal deixa os rios da Amazônia em forma homem. Muito atraente, a figura masculina misteriosa seduz as mulheres para levá-las ao fundo dos rios e acasalar.
DIA DO FOLCLORE BRASILEIRO: A FORÇA DO CONHECIMENTO POPULAR
O contar é a forma de o povo assimilar o que acontece ao seu redor. "O folclore é uma mediação de informação. A voz é uma força poderosa de transmissão de conhecimento e mediação cultural e comunicacional", diz Luiz Tadeu Feitosa, professor de cultura e mídia na Universidade Federal do Ceará (UFC).
O termo é uma junção abrasileirada de folklore - folk (povo) e lore (conhecimento) - e, ao pé da letra, pode ser traduzido como "conhecimento do povo". Isso vale para qualquer manifestação, porque o jeito como se veste, se dança e se come também é folclore.
As personagens mitológicas são faceta dessa 'culturalidade'. Por isso, entender como e o que se conta é uma forma de visualizar, no imaginário coletivo, como as relações foram construídas, ressalta Frank Wilson Roberto, coordenador acadêmico da Companhia Folclórica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
"As manifestações culturais", lembra ele, "estão ligadas aos espaços físicos, geográficos, ao território do homem e do povo que produz isso."