COPA DO MUNDO CATAR 2022

COPA DO MUNDO 2022: Saiba por que Shakira e outros cantores estão recusando shows

Copa do Mundo do Catar sequer começou e já vem despertando controvérsias acerca de sua cerimônia de abertura; diversos cantores estariam recusando convites para cantar no evento

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Emannuel Bento

Publicado em 18/11/2022 às 11:56
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A Copa do Mundo do Catar sequer começou e já vem despertando controvérsias acerca de sua cerimônia de abertura. De acordo com veículos de comunicação, diversos cantores estariam recusando convites para cantar no evento de abertura.

Nomes como Rod Stewart e Shakira teriam recusado, enquanto Dua Lipa se pronunciou após ser citada em rumores para um show. Eles deram voz às críticas contra a homofobia e a violação de direitos humanos pelo país. Na atualidade, as estrelas pop estão cada vez mais engajadas em causas sociais.

Rod Stewart, por exemplo, recusou uma proposta milionária para cantar. "Na verdade, me ofereceram muito dinheiro, mais de US$ 1 milhão, para tocar lá há 15 meses. Eu recusei. (...) Não é certo", ele disse, ao Sunday Times.

Dua Lipa fez um texto com críticas ao país. "Estarei torcendo para a Inglaterra de longe e espero visitar o Catar quando ele cumprir todas as promessas de direitos humanos que fez quando ganhou o direito de sediar a Copa", completou Dua Lipa.

Abertura da Copa do Mundo: Saiba por que Shakira e outros cantores estão recusando convites para show

Apesar da polêmica, existem os nomes já confirmados. Jungkook, do grupo de k-pop BTS, já foi escalado para show.

Também há cantores em eventos paralelos no país durante a Copa, como Robbie Williams, Black Eyed Peas, J. Balvin, Calvin Harris e os brasileiros Ludmilla e Alok.

Desde a escolha do país como sede da copa, a FIFA vem recebendo críticas. O jornal britânico "The Guardian" publicou que 6,5 mil trabalhadores estrangeiros morreram no Catar desde que o país foi escolhido como sede do Mundial.

Eles foram submetidos a discriminação, roubo de salários, violência verbal e física e outros abusos, em uma condição análoga à escravidão, mostrou um documento de 75 páginas do Equidem, um grupo de direitos humanos com sede em Londres.

Há denúncias de abusos contra trabalhadores migrantes, que ajudaram a construir estádios, contra as mulheres e contra pessoas LGBTQIA+.

A ONG Human Rights Watch, que já fez diversas denúncias contra o país, disse que o governo continua a prender arbitrariamente e maltratar pessoas LGBTQIA+ às vésperas da Copa. A homossexualidade é um crime no Catar.

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