KRIS WU do EXO: Saiba quem é o astro do KPOP condenado por estupro
Ex-membro do EXO, cantor e ator sino-canadense foi condenado a 13 anos de prisão após ser considerado culpado de estupro
Com AFP
Fãs do k-pop foram surpresos com a condenação de Kris Wu, cantor e ator sino-canadense, nesta sexta-feira (25). Um grande astro da China, ele foi condenado a 13 anos de prisão após ser considerado culpado de estupro.
A informação é de um tribunal chinês, que anunciou nesta sexta-feira a conclusão de um caso que causou escândalo no gigante asiático.
O artista de 32 anos foi condenado a "11 anos e 6 meses de prisão por estupro", disse o Tribunal Distrital de Chaoyang em Pequim, acrescentando que "ele também foi condenado a uma pena de prisão de 1 ano e 10 meses pelo crime de encontrar pessoas com o propósito de cometer adultério".
No final de sua condenação, ele será expulso da China, a sentença também indica.
Quem é Kris Wu, ex-integrante do EXO, preso por estupro
Canadense de ascendência chinesa, Kris Wu foi membro do grupo de K-pop EXO a partir de 2012.
Com dezoito anos, Wu fez uma audição para o Global Audition canadense da S.M. Entertainment. Em janeiro de 2008, ele se mudou para a Coreia do Sul após passar nas audições e se tornou um trainee da empresa.
O EXO rapidamente tornou-se um dos grupos mais bem sucedidos da Coreia do Sul, com seu álbum de estreia, XOXO, tornando-o o primeiro artista de K-pop em doze anos a vender mais de um milhão de cópias.
Ele deixou a banda em 2014 para embarcar em uma carreira solo como ator, cantor e modelo.
Entenda o caso de estupro de Kris Wu, ex-integrante do EXO
No ano passado, Kris Wu foi acusado por uma estudante chinesa de 19 anos de estupro quando ela tinha 17 anos.
Após o escândalo, marcas como Louis Vuitton, Bulgari, L'Oréal e Porsche, da qual ele era embaixador, suspenderam a colaboração com o cantor.
Posteriormente, outras vítimas testemunharam online para acusar a equipe de Wu de comportamento predatório, especialmente convidando-os para festas de karaokê.
Essas acusações desencadearam um movimento #Metoo na China, mas a tendência se estagnou desde então. Para evitar manifestações, os censores que controlam a Internet bloquearam rapidamente "hashtags" e palavras-chave referentes a casos de assédio sexual nas redes sociais.