FOLHA DE S PAULO

DEMISSÕES NA FOLHA DE S PAULO: Saiba quais colunistas deixaram o jornal

O jornal "Folha de S.Paulo" dispensou dois de seus principais colunistas nesta quinta-feira (15)

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Emannuel Bento

Publicado em 16/12/2022 às 9:54 | Atualizado em 16/12/2022 às 9:58
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JORNALISMO Jânio de Freitas passou mais de 40 anos na Folha de São Paulo
JORNALISMO Jânio de Freitas passou mais de 40 anos na Folha de São Paulo - YOUTUBE/REPRODUÇÃO

O jornal "Folha de S.Paulo" dispensou dois de seus principais colunistas nesta quinta-feira (15). O primeiro a anunciar o desligamento foi o ator e apresentador Gregório Duvivier, que esteve no jornal por nove anos.

"Olá, pessoal, essa é a minha última coluna na Folha. Fui dispensado. Foi um prazer escrever lá por nove anos. Agradeço sobretudo aos leitores. Tomara que a gente se encontre em outro lugar. Um beijo", escreveu Duvivier.

Demissões na Folha de São Paulo

O segundo a anunciar desligamento foi um dos jornalistas políticos mais importantes do país: Jânio de Freitas, que estava na Folha há mais de 40 anos.

Jânio de Freitas recebeu diversos prêmios, como Esso e a Medalha Chico Mendes de Resistência.

"O imprescindivel Janio de Freitas foi demitido hoje pela Folha. Qual o motivo?", indagou Bob Fernandes em seu twitter.

"Está morrendo a @folha! Demitir o maior jornalista político do País é sintoma de doença mortal. Jânio de Freitas é grande demais para um jornal que se apequena a cada dia e se revela lacaio do Mercado da gastança. Vergonha", escreveu Chico Pinheiro.

"Jânio estava em 1954 na porta do Palácio do Catete no dia do suicídio de Getúlio. Foi ele o autor da célebre reforma do Jornal do Brasil em 1958. Aos 92 anos, é uma lenda viva", disse Ricardo Noblat.

"Jânio de Freitas, 90 anos, uma enormidade de conhecimento só comparável à retidão de seu caráter. Viva Jânio, a quem o Brasil e o jornalismo devem tanto", disse Eliane Brum.

Quem é Jânio de Freitas

Jânio de Freitas integrou a equipe que renovou a revista Manchete na década de 1950, atuando como repórter, fotógrafo, diagramador e redator-chefe. A partir de 1959 participou da reforma do Jornal do Brasil. Na década de 1960 atuou no Correio da Manhã e assumiu a direção-geral da Última Hora, do Rio de Janeiro.

O jornalista ingressou na Folha de S. Paulo em 1980, e em 1983 começou a publicar a coluna política que manteve até esta semana. Compunha também o conselho editorial do jornal, onde analisava as questões políticas e econômicas do país.

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