Klara Castanho, 22 anos, se pronunciou pela primeira vez sobre o caso de estupro e gravidez que vieram à tona em junho do ano passado. Durante a gravação do programa "Altas Horas" (TV Globo) especial Mês das Mulheres, a atriz comentou sobre o ocorrido, que na época foi divulgado contra sua vontade.
Também estavam presentes na gravação a atual Ministra do Povos Indígenas Sônia Guajajara, a jornalista Sandra Annenberg e a ex-participante do BBB 23 Tina Calambra segundo informações divulgadas pelo O Globo.
Emocionada, Klara comentou: "Foi um período de recolhimento voluntário depois de tudo o que aconteceu no ano passado. Depois que vim a público, de novo, de forma forçada, eu denunciei todos os crimes aos quais fui submetida. Todos, sem nenhuma exceção. E o que me resta neste momento, e ainda bem, é confiar na Justiça e eu confio muito. Não só na Justiça, mas numa justiça maior."
Em setembro, a atriz entrou com um processo pelos crimes de difamação, calúnia e injuria contra o jornalista Leo Dias e as youtubers Antonia Fontenelle e Adriana Kappaz. Ela moveu a ação após a divulgação da informações e comentários do trio sobre o estrupo e gravidez que sofreu.
Além disso, também entrou em contato com o Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren - SP), depois de ser abordada em meio a sala de cirurgia do hospital, por uma enfermeira ameaçando revelar a informação de que ela havia tido um filho. A investigação foi arquivada em janeiro.
Em uma carta aberta publicada nas redes sociais, Klara disse "Este é o relato mais difícil da minha vida. Pensei que levaria essa dor e esse peso somente comigo. Sempre mantive a minha vida afetiva privada, assim, expô-la dessa maneira é algo que me apavora e remexe dores profundas e recentes."
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