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Frevo invade prédios do FMI e Banco Mundial

Pela primeira vez na história do evento, o grupo Educafro foi convidado a dançar no saguão principal da sede do FMI e atraiu curiosos de várias nacionalidades

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Fabíola Góis

Publicado em 13/04/2023 às 16:00
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Uma apresentação de frevo quebrou a rotina das reuniões de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, que reúne as principais autoridades econômicas de todo o mundo em Washington, D.C. até esta sexta-feira (14/4). Em meio a relatórios e coletivas sobre as perspectivas da economia mundial, o Frevo, Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, tirou sorrisos de rostos tensos e sisudos.

Pela primeira vez na história do evento, o grupo Educafro foi convidado a dançar no saguão principal da sede do FMI e atraiu curiosos de várias nacionalidades, como a chinesa June Yang, funcionária do Fundo. Sem saber do que se tratava, perguntava aos presentes, em inglês, que dança e música eram aquelas. June disse ter gostado muito da apresentação, mas ficou impressionada com a performance por ter passos de alto impacto. “Não dói muito o joelho?”, riu.

O dançarino pernambucano Guilherme Antônio da Silva fez a apresentação junto com a americana e passista de primeira Katie Espano. Ele vive nos Estados Unidos há 10 anos, onde dança e dá aulas de frevo desde 2016 na capital Washington, DC. No entanto, o ritmo das músicas, tocadas ao vivo por músicos brasileiros, estava mais lenta. A marcha Vassourinhas, umas das mais conhecidas do repertório do frevo, fechou o evento.

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