"Eu perdi a minha mãe. Mas você é eterna". Assim, o filho de Rita Lee, João Lee, homenageou a mãe, que morreu nesta terça-feira (9), aos 75 anos, em São Paulo.
Rainha do rock brasileiro, Rita Lee, morreu foi diagnosticada com um câncer de pulmão e, desde 2021, se travava contra a doença.
Rita Lee morreu em casa, cercada da família. A confirmação da morte foi feita pelos próprios familiares, em nota oficial nas redes sociais nesta terça-feira.
"O mundo perdeu uma das pessoas mais únicas e incríveis que já existiu. Eu perdi a minha mãe. Mas você é eterna. Seu legado, sua história e sua arte viverão para sempre. Essa é a minha missão para a vida toda. Enquanto eu estiver vivo e cheio de graça você vai continuar fazendo um monte de gente feliz. Love you forever and ever and ever", escreveu João Lee em homenagem à mãe.
"Minha mãe, que amo mais que tudo nessa vida, virou uma estrela no céu. Que vida intensa e espetacular você teve. Admirada e amada por tantas pessoas. Tão a frente do seu tempo", continuou João, que incluiu um vídeo no qual reúne imagens no colo da mãe.
Rita Lee será velada o Planetário do Parque do Ibirapuera, na capital paulista. Ela deixa o marido Roberto de Carvalho, com quem teve três filhos: João, Antônio e Beto Lee.
"Você é minha heroína pela sua maneira de se comportar, dia após dia, mês após mês, ano após ano, com tanta dignidade e honestidade. A admiração que eu tenho por você é infinita. Sempre foi. Que honra e privilégio ser seu filho", afirmou João.
Rita Lee
Transgressora e acumuladora de hits a trajetória de Rita Lee no rock’n roll começou ainda criança, quando ficou fascinada ao conhecer Elvis Presley pela televisão, no final dos anos 1950. Mas o gosto pela música veio ainda antes, por influência da mãe pianista.
Em 1970, acompanhada dos Mutantes, Rita gravou seu primeiro disco. De lá pra cá, foram inúmeros os sucessos — como Panis et Circencis, Ovelha Negra, Doce Vampiro, Mania de Você, Amor e Sexo, Erva Venenosa, Pagu, Agora só falta você e Jardins da Babilônia.
Inquieta e criativa, Rita Lee ainda escreveu duas autobiografias, livros infantis, criou programas de rádio e atuou em novelas e filmes. Setentona, desistiu dos shows, mas jamais da música, e seguiu compondo.
Em setembro de 2021, a cantora e compositora inaugurou uma exposição com seu acervo pessoal de figurinos, objetos, instrumentos e imagens no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo.
Com informações da Agência Brasil