KARIM AINOUZ

FIREBRAND: Conheça o novo filme de KARIM AINOUZ, que concorre no CANNES

"Firebrand" é o primeiro filme internacional de Karim Aïnouz, diretor de "A Vida Invisível"

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Emannuel Bento

Publicado em 22/05/2023 às 11:51 | Atualizado em 22/05/2023 às 11:53
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O cineasta brasileiro Karim Aïnouz esteve no Festival de Cannes, na França, neste domingo (22). Ele chegou a discursar: "Viva o Brasil, viva o cinema brasileiro, viva o Lula e viva a Argélia".

Karim Aïnouz é diretor de "Firebrand", que passou no festival. Esse é o primeiro filme internacional do cineasta, que foi vencedor da mostra "Um Certo Olhar" com "A Vida Invisível" (2019).

FIREBRAND, DE KARIM AINOUZ

"Firebrand" é o primeiro filme internacional de Aïnouz. A produção concorre à Palma de Ouro e é toda falada em inglês.

O filme conta a história da rainha Katherine Parr (Alicia Vikander), a última das seis mulheres de Henrique 8º, vivido por um Jude Law quase irreconhecível, grosseiro, abusivo e violento.

Katherine Par encarou o terror de se casar com um homem poderoso que já tinha decapitado duas mulheres (incluindo Ana Bolena) antes de se casar com ela.

A trama do filme começa com Katherine como regente, durante uma das batalhas contra a França no século 16. Ela, que tem ideias protestantes e acredita numa fé mais democrática, em uma igreja mais próxima do povo, que nem mesmo tem o direito de ler a Bíblia em inglês.

KARIM AINOUZ COMENTA FIREBRAND

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CINEMA Cineasta Karim Ainouz, diretor de "Firebrand", no Festival de Cannes - AFP
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CINEMA Cineasta Karim Ainouz, diretor de "Firebrand", com a atriz Alicia Vikander no Festival de Cannes - AFP

"Estou muito feliz. Tem uma espécie de uma alegria infinita de poder estar na competição, de voltar para cá depois de dois anos, sentindo que tem uma temperatura boa em torno do filme. Ao mesmo tempo, queria que pudesse ser um filme brasileiro. Estou navegando", disse Karim, em entrevista ao Splash, do Uol.

"É estranho estar na competição pela primeira vez com um filme que não é em português. Então estou negociando essas emoções, mas são todas muito boas."

"Um brasileiro contar a história da monarquia inglesa é muito diferente de um inglês contar. Certamente há uma marca que é o jeito que a gente fala. Não o sotaque literal, mas certamente a gente fala de um jeito que não é o jeito inglês. Então, é bacana sim e dá uma sensação de que a gente está num lugar em que pode fazer estas escolhas", disse.

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