As tradicionais salas de cinema passaram por uma ótima semana com as estreias de "Barbie", de Greta Gerwig, e "Oppenheimer", de Cristopher Nolan. Os números devem continuar empolgando o setor, que ainda vem sofrendo os impactos dos hábitos da pandemia - menos pessoas saem de casa para ver filmes.
Embora bastante distintos, esses dois lançamentos protagonizaram uma espécie de "rixa" nas redes sociais nas últimas semanas.
E quem saiu ganhando foi o próprio cinema: as pessoas têm ido às salas caracterizadas, com registros nas redes sociais, o que não se via desde o alguns lançamentos ligados ao universo dos super heróis.
BILHETERIAS
"Barbie" cravou a maior abertura do ano, com US$ 162 milhões, sendo a melhor estreia de uma diretora mulher. Ainda conquistou a 13ª melhor segunda-feira da história da bilheteria norte-americana. No Brasil, se tornou a melhor pré-estreia da Warner Bros.
De acordo com o Box Office Mojo, o longa-metragem da boneca já arrecadou mais de US$ 237 milhões em bilheteria apenas nos Estados Unidos. No cenário mundial, o filme já arrecadou mais de U$ 495 milhões.
Vale ressaltar que "Barbie" custou "apenas" US$ 145 milhões, o que deixará uma boa margem de lucro para a Warner.
"Oppenheimer" também teve ótimos números. Embora não tenha o apelo de um brinquedo de 60 anos de história, Christopher Nolan é um dos diretores mais aclamados e comentados das última décadas, tendo lançado "Batman: O Cavaleiros das Trevas" (2008) e "A Origem" (2010).
O longa-metragem que explora a vida e os dilemas do criador da bomba atômica arrecadou US$ 82.5 milhões na abertura, com U$ 117 milhões no mercado doméstico e US$ 229 milhões no mundo
A tendência "rosa e preto" (cores dos filmes) é um alívio para Hollywood neste trimestre. Indiana Jones e a Relíquia do Destino foi uma decepção, pois custou US$ 330 milhões e arrecadou, até o momento, US$ 338 milhões.
Já "Missão: Impossível 7" teve um orçamento de quase US$ 300 milhões e, até o momento, conta com um total de US$ 370 milhões de arrecadação.