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Itaú Cultural abre inscrições para edital Rumos 2023-2024 com mudanças; saiba como se inscrever

Edição marca um novo momento do Rumos: edital passa a aceitar somente projetos de criação artística relacionados à arte e cultura brasileiras

Emannuel Bento
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Emannuel Bento
Publicado em 31/07/2023 às 13:53
JAN RIBEIRO/FUNDARPE
Lia de Itamaracá no Centro Cultural Estrela de Lia, em 2017 - FOTO: JAN RIBEIRO/FUNDARPE

O Itaú Cultural (IC) anuncia a abertura das inscrições para o edital Rumos 2023-2024, a serem realizadas das 00h01 desta terça-feira, 1 de agosto, até as 23h59 de 22 de setembro - horário de Brasília.

Os projetos devem ser inscritos gratuitamente em rumositaucultural.org.br. Eles passarão por um processo de seleção e os contemplados serão comunicados até o dia 6 de maio de 2024 por telefone e/ou e-mail, além de serem listados no site do programa.

Em seus 26 anos, o Rumos Itaú Cultural teve mais de 75 mil projetos inscritos, contemplando mais de 1.500 propostas. De acordo com a instituição, a edição marca um novo momento do Rumos, pois o edital passa a aceitar somente projetos de criação artística relacionados à arte e cultura brasileiras.

O que muda?

Neste conceito, estão abrangidas quaisquer ações ou etapas criativas para o desenvolvimento do projeto que pode ser concebido em qualquer tipo de suporte, formato ou mídia, nas seguintes linguagens: arte e tecnologia, artes visuais, design, arquitetura, moda, gastronomia, audiovisual, circo, dança, literatura, performance, música, teatro, games e HQ.

O foco também está na seleção de projetos de criação artística que tenham como finalidade uma obra ou produção intelectual/artística, nas mais diversas linguagens, suportes, formatos e mídias. Selecionados de outra edição podem se inscrever.

O que não pode no edital 2023-2024?

Não são considerados projetos de criação artística propostas de encontros, cursos, oficinas, seminários, mostras, festivais, feiras, circulação, preservação, restauração, higienização, catalogação, organização e recuperação de acervos e programas de formação.

"O Rumos é a principal ação de fomento do Itaú Cultural para artistas. A mudança de escopo para esta edição se dá em um momento no qual valorizamos ainda mais o processo criativo, uma etapa que ainda não é tão respaldada em outros editais de fomento", diz Valéria Toloi, gerente do núcleo de Formação do Itaú Cultural.

"Buscamos projetos em que a criação artística está em evidência, tendo como critérios a singularidade, a consistência e a relevância. Esta é a característica primordial do programa, que sempre buscou estar próximo do que é mais inventivo no fazer das artes", completa.

Novo formato

O novo formato do Rumos decorre de um período de recolhimento e observação imposto pelo isolamento da pandemia de covid-19 – durante o qual, foi repensada a forma de análise e escolha dos projetos inscritos no Rumos anterior, do biênio 2019-2020 (leia mais em “sobre o Rumos”).

Na ocasião, foi lançado o Arte como Respiro: Múltiplos Editais de Emergência, dedicado a apoiar os artistas durante o isolamento. O edital contemplou todas as áreas de expressão. A resposta ao chamamento tornou ainda mais clara a existência de uma ampla quantidade de projetos artísticos construídos no país, abrindo caminho para o atual foco do Rumos.

Seleção de projetos

A forma de seleção dos projetos desta edição está mantida em três etapas. A primeira é a de avaliação. Neste momento, todas as inscrições válidas são analisadas pelos integrantes da comissão de avaliação do Rumos Itaú Cultural. Aqui, são avaliados os projetos que atendem, em parte ou integralmente, os critérios norteadores do programa.

Na segunda etapa, a de seleção, todos os trabalhos aprovados anteriormente são analisados pela comissão de seleção, considerando a singularidade (criatividade, inovação, experimentação e contemporaneidade), relevância, (abrangência, potencialidade, referência e representatividade) e consistência (conceituação e viabilidade).

Por fim, os projetos selecionados até este momento, passam pela etapa de viabilidade técnica, jurídica e orçamentária.

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