Banda Sargaço Nightclub lança nova balada psicodélica e 'pandêmica' de novo disco
"Faz Falta" é uma balada romântica com elementos sonoros e visuais que remetem à psicodélica nordestina; single integra o disco "Bioluminescente", composto durante a pandemia
A banda recifense Sargaço Nightclub lançou mais um single do seu próximo disco, "Bioluminescente", composto durante a pandemia. A faixa "Faz Falta", sobre término de relacionamento, é uma balada romântica com elementos sonoros e visuais que remetem à psicodelia nordestina, referência da banda desde a fundação em 2016.
"A pandemia foi muito marcante na separação de relacionamentos, não só afetivos. Casamentos chegaram ao fim, assim como projetos artísticos e profissionais", comenta Marrê, vocalista do grupo. O disco, inclusive, trará inúmeros temas relacionados aos tempos pandêmicos, como questões digitais, política, meio ambiente e separação, fio condutor da letra composta por Laura Sivini, que ganhou uma nova versão da banda.
O clipe da música, assinado por Douglas Santos, Ronaldo Barbosa e Marrê, exalta um dos grandes cartões-postais do Recife: a beleza do Rio Capibaribe no passeio em um dos “barquinhos-neon” que povoam as suas águas nos últimos tempos. "A música é contemplativa, reflexiva, sobre solidão. Que cenário poderia ser melhor do que um passeio no rio?", explica Marrê, que as luzes do clipe ainda criam um link com a "bioluminescência" do álbum.
Uma das características da banda é transitar por diversas referências musicais. "Gostamos de explorar todos os recantos do universo da Sargaço Nightclub. Tem músicas pesadas, leves, formato acústico, elétricas…", sobre a versatilidade sonora.
Sobre banda e disco
Fundada em 2016, a Sargaço Nightclub é composta, atualmente, por Marrê (voz e guitarra), Ingno Silva (teclados e programações) e AD Luna (bateria). O segundo álbum da carreira da banda, com lançamento previsto para o final do ano de 2023, "Bioluminescente" terá 12 faixas inéditas, explorando temas diversos relacionados ao período de trevas e altas pressões "abissais" da pandemia.
Entre elas, O Grande Irmão aborda o universo de vigilância digital, enquanto "A Dança do Caos" critica a postura do governo brasileiro em meio à crise sanitária. Na contramão de temas coletivos, Faz falta traz um olhar mais sensível e pessoal, um respiro ao contemplar o final de relacionamentos.