Professoras da UFRPE e UFPE lançam coletânea sobre as reformas urbanas do Recife ao longo do século XX

Será lançado nesta quarta-feira (13) o livro “Fragmentos do Recife no século XX”, organizado pela professora Edvânia Torres, do Departamento de Ciências Geográficas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e pela professora Mariana Zerbone, do Departamento de História da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). 

O evento acontecerá às 15h, no Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco (IAHGP).

O livro busca revelar histórias de um Recife que queria ser moderno através da execução de reformas urbanas e introdução de novas tecnologias, mas que perpetua a desigualdade social e a segregação espacial.

A coletânea é composta por artigos provenientes de pesquisas acadêmicas nas áreas de História e Geografia, que se articulam na intenção de desvendar estes fragmentos do Recife no século XX como parte de um processo único. A iniciativa é do Laboratório de Estudo e Ensino sobre o Recife (RecLab/UFRPE), publicada pela Editora da UFRPE.

Sumário da obra

• Apresentação. Por Edvânia Torres Aguiar Gomes

• Sobre fragmentos e paradoxos do Recife no Século XX: um convite à leitura. Por Mariana Zerbone Alves de Albuquerque

• Rios, pontes, modernidade e impressionantes esculturas greco-romanas: Usos do passado e reformas urbanas, o caso da Ponte Maurício de Nassau. Por Rafael Arruda Silva

• A Praça da Independência e a Modernidade em Recife. Por Gleicielly Barros

• Homens e Caranguejos: um aspecto histórico da produção do espaço urbano do Recife, na primeira metade do século XX. Por Pedro Felipe Ribeiro Silva

• O Recife vai de trem: a consolidação do sistema de trens urbanos recifense no início do século XX. Por André Luiz Rocha Cardoso

• Avenida Beira-Mar: O crescimento do bairro de Boa Viagem pelos trilhos da Tramways. Por Tales de Lima Pedrosa

• As diversas faces de um subúrbio: o bairro da Várzea no século. Por Camilla Aryana da Silva Monte

• Bem cultural e espaço público, contradições e ambiguidades, o caso do Conjunto Paisagístico do Sítio da Trindade. Por Sérgio Lima Silva