Conheça 'Dagunda', livro infantojuvenil enigmático lançado pela Cepe Editora

Lançamento de Carlos Gomes Oliveira será neste domingo (27), às 15h, na Fundação Gilberto Freyre, com filme-performance criado a partir do livro

Publicado em 25/10/2024 às 14:54

"Dagunda", palavra indecifrável e nunca antes pronunciada, dá o título do novo livro infantojuvenil da Cepe Editora, assinado pelo escritor Carlos Gomes Oliveira. A ilustração é de Felipe Aca.

O lançamento será no domingo (27/10), das 15h às 17h, na Fundação Gilberto Freyre, em Apipucos, Zona Norte do Recife, com a estreia de um filme–performance criado a partir dos textos do livro. A entrada é gratuita.

"Dagunda" é a estreia de Carlos Gomes Oliveira na literatura para crianças. Com 64 páginas e três narrativas diferentes, o livro apresenta Dagunda com significados diversos, ora é um cão, ora é gente, ora é um lugar.

Origem

A obra tem origem durante a pandemia de Covid-19. O artista viu a palavra Dagunda escrita numa parede da casa, em meio a rabiscos e desenhos criados pela família.

"Quando olhei essa parede cheia de desenhos, feitos por muitas mãos, e ainda mais essa palavra, numa primeira vista, enigmática, brinquei com eles: 'Tem uma história nessa parede, hein.' Na mesma noite, de volta à minha casa, escrevi o texto de abertura do livro Dagunda, que permanece igual até hoje", declara Carlos Gomes Oliveira.

O que é 'Dagunda'?

Como lugar, Dagunda é um brejo onde mora Pedro, a criança que pesca animais exóticos, ordenha vacas, joga bola e corre livre pelo mato. É também o paraíso de Ricardo III, o menino que não queria ser rei.

Como bicho, Dagunda é um cão que "acorda vagarosamente, como se sentisse que o dia não teria muita graça" e corre com a cara pertinho do chão para "farejar a felicidade." Como gente, é uma criança que "vive debaixo de uma grande árvore, a árvore dos frutos estranhos."

"Espero que o livro desperte em quem leia o mesmo que despertou em mim, quando vi a palavra 'Dagunda' escrita pela primeira vez, sabendo que nasceu da boca de uma criança, pelo desejo de amor, de carinho de uma criança, de falar o nome da mãe, e no contexto geral, da pandemia, de minha vida naquele momento, a vontade de partilhar o carinho que recebi naquela tarde, nesse caso, através da arte, da literatura, da poesia. Desejo que o livro gere muitas perguntas, muitas 'o que pode ser Dagunda?'", afirma o autor.

SERVIÇO
Lançamento de Dagunda, com apresentação de filme-espetáculo criado a partir dos textos do livro
Onde: Fundação Gilberto Freyre (Rua Jorge Tasso Neto, s/n, Apipucos)
Quando: 27 de outubro (domingo), das 15h às 17h
Quanto: Entrada gratuita
Preço: R$ 60 (impresso)

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