Monólogo que celebra raízes ancestrais está em cartaz até sábado (14) no Recife

Monólogo com Cássia Damasceno explora ancestralidade, memórias e medos humanos em apresentações até sábado (14). Confira detalhes do espetáculo

Publicado em 13/12/2024 às 19:00 | Atualizado em 13/12/2024 às 22:20
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Está em cartaz na CAIXA Cultural Recife o monólogo “Três Luzes”, apresentado pela atriz paranaense Cássia Damasceno, até o próximo sábado, 14 de dezembro.

A dramaturgia é realizada pela atriz paranaense Cássia Damasceno em parceria com o cineasta potiguar Aristeu Araújo, que também assina a direção. Nesta sexta-feira (13), a sessão contará com intérprete de Libras e bate-papo com o público ao final da apresentação. O projeto tem patrocínio da CAIXA e do Governo Federal.

No palco, o enredo apresenta as percepções e reflexões acerca do passado de uma mulher presa no elevador durante um blecaute.

O ambiente de luz e falta de luz desperta recordações do seu passado e sobre seus pais, que são sobrepostas a pequenos ensaios e que também tentam dar conta de certos aspectos contraditórios da história da humanidade.

Três Luzes

Lina Sumizono
Imagem de cena do monólogo "Três Luzes" que está em cartaz até este sábado - Lina Sumizono

A obra é uma autoficção com referências nas histórias de vida de seus autores e as interações como profissionais e companheiros de vida.

Cássia e Aristeu juntaram histórias da infância para falar de sonhos e de medos que permearam suas vidas e relações. O trabalho percorre cenários de sombra e luz presentes nas suas trajetórias.

A atriz conta que a criação se deu organicamente no período pandêmico da Covid-19, num forçado exercício de repensar a vida e suas marcas, e de descobertas em comum com Aristeu.

“O espetáculo ‘Três Luzes’ fala sobre os sonhos e medos que nós – filhas e filhos – temos, assim como os sonhos e medos de nossos pais, porque falando de nossos núcleos, falamos de todos”, afirma Cássia.

“Nesses devaneios a gente passou pela ancestralidade, ao falar dos nossos pais em histórias que têm como pano de fundo os blecautes que nos dão chance de falar de medos. Na peça, tem fobia para todo mundo, mas também falamos dos sonhos. É uma peça bem democrática, cada um sai com uma coisinha diferente”, explica Aristeu.

 

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