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The Strokes refinando o estilo no sexto álbum

vas nove faixas refletem a maturidade dos integrante da banda

JoséTeles
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JoséTeles
Publicado em 09/04/2020 às 18:01 | Atualizado em 09/04/2020 às 18:01
Foto: Jason McDonald/Divulgação
The Strokes, maturidade - FOTO: Foto: Jason McDonald/Divulgação

Vazou. Uma palavra que já causou alarde, quando a música ficou “de graça”,e ainda mexe com as pessoas, quando o vazamento é de um artista ou grupo que tem um séquito fiel de fãs. Vazou o novo disco dos Strokes, cujo  lançamento oficial para 17 de abril, com selo RCA.

The New Abnormal, o sexto álbum de estúdio, de The Strokes, gravado em Malibu, na Califórnia, no estúdio de um cara que é um dos magos da produção nos EUA, Rick Rubin, produtor deste disco dos Strokes. A capa reproduz um trabalho, de 1981, de Jean-Michel Basquiat, (1960/1988) de 1981, intitulado Bird on Money.

The Strokes não lançava disco há sete anos. Na época do primeiro álbum, os integrantes estavam na casa dos 20 anos. Queriam mostrar serviço e gastar energia. Estão hoje entre o fim dos 30 e começo dos 40. Marcados por um disco que fez de The Strokes a banda mais importante do começo do século.

The New Abnormal segue o estilo de Is This It ,o álbum de estreia, de 2001, porém com um distanciamento de vinte anos. Coincidentemente, o primeiro álbum aconteceu no ano do atentado às Torres Gêmeas, o sexto em meio à endemia do coronavírus. A adrenalina da estréia é agora substituída por canções que transparecem melancolia mesmo nas mais balançadas. O tempo, passado, presente e furo, pontua as letras.

O sexto disco dos Strokes é como se tivessem voltado ao primeiro com maturidade, ou no começo dela. Poderia se intitular Is This it? O ponto de interrogação sintetizando a pergunta: Então era isso? The Strokes ainda é Julian Casablancas, Nick Valensi, Albert Hammond Jr., Nikolai Fraiture e Fabrizio Moretti. O quinteto fez seu melhor disco desde a explosiva estreia, que foi interpretada como uma nova onda que surgia no Rock and Roll. Não foi. O Strokes foi o fim de uma era, e inicio do predominio do rap, r&b esuas vertentes, uma música urbana, periférica, que não tem a ver com rock.

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