Fãs pedem a volta de Chaves

BASTIDORES Admiradores das séries criadas por Bolaños fazem abaixo-assinado em protesto

Da Redação com Folhapress
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Publicado em 04/08/2020 às 6:00
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ATEMPORAL Chaves foi suspenso no Brasil após 36 anos no ar - FOTO: DIVULGAÇÃO
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A polêmica envolvendo a suspensão da exibição de Chaves, Chapolin e Chespirito do SBT, Multishow e da Amazon desde a última sexta-feira (31), parece estar longe do fim. Fãs resolveram fazer um abaixo-assinado pela volta das séries a TV. A petição lançada por diversos fã-clubes, páginas e comunidades de fãs já reuniu mais de 17 mil assinaturas.

Em manifesto, o grupo pede que a Televisa, dona dos direitos dos episódios, e o Grupo Chespirito, a quem pertence as histórias, "resolvam isso da forma mais rápida possível" e que "tenham a sensibilidade de dar o devido valor a essas séries tão amadas por toda a América Latina". Os fãs recordam ainda que, em 2020, Chapolin completará 50 anos de sua estreia no México. Já Chaves alcançará a mesma marca em 2022. Somente no SBT/TV Jornal, a série Chaves estava no ar há 36 anos.

O impasse estaria acontecendo por questões financeiras entre a Televisa e os herdeiros de Roberto Gómez Bolaños - que criou e deu vida aos personagens Chaves e Chapolin - que estariam exigindo um valor maior no repasse das séries para o conglomerado mexicano. De acordo com a página Fórum Chaves, a suspensão das atrações acontece não só no Brasil, mas também no México, Argentina, Colômbia, Chile e Equador. Os humorísticos também não estão mais disponíveis no Blim, serviço de streaming da Televisa e nos canais oficiais no YouTube.

Florinda Meza, de 71 anos, a viúva de Roberto Bolaños, se manifestou nas redes sociais sobre a suspensão da exibição dos programas no último domingo (2). A atriz, cantora e roteirista — e a eterna intérprete de Dona Florinda — afirmou que não foi chamada para participar das conversas de renegociação dos direitos de exibição e que essa atitude "é uma agressão às pessoas" neste momento em que o "mundo precisa de mais diversão".

"Talvez alguns executivos sem visão querem apagá-lo, mas no coração e na memória dos bons, que sempre o seguiram, estará mais vivo que nunca. Não é verdade?", conclui Florinda.

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