Programas sociais

Lula desaprova desmonte de programas sociais em função de "regra de ouro"

Petista criticou corte de verbas da Farmácia Popular e reafirmou compromisso no combate à fome

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Adelmo Lucena

Publicado em 10/11/2022 às 15:39 | Atualizado em 10/11/2022 às 16:10
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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve em um encontro com apoiadores nesta quinta-feira (10), e voltou a falar sobre investimentos em programas sociais.

Durante o discurso, o petista deixou claro aos congressistas que não vê problemas em deixar de seguir a “regra de ouro”, se referindo à norma prevista na Constituição que prevê que operações de crédito não sejam maiores que as despesas de capital.

“Não é possível que se tenha cortado o dinheiro da Farmácia Popular em nome de que é preciso cumprir a meta fiscal, ‘cumprir a regra de ouro'", disse Lula.

O petista deixou claro que o objetivo do seu governo é diminuir a fome no País. “Sabe qual é regra de ouro desse país? É garantir que nenhuma criança vá dormir sem tomar um copo de leite e acorde sem ter um pão com manteiga para comer todo o dia. Essa é a nossa regra de ouro”, completou.

A equipe de transição de Lula está buscando alternativas para manter o Auxílio Brasil com o valor de R$ 600 a partir de janeiro de 2023.

Para auxiliar o presidente eleito a cumprir esta promessa, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), juntamente com a Comissão Mista de Orçamento (CMO) decidiram que irão ajudar no avanço da PEC fura-teto se esta ficar restrita apenas ao Auxílio Brasil de R$ 600 e ao aumento do salário mínimo.

Já a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, disse que a ampliação dos programas sociais é um compromisso de campanha. “Nós não podemos entrar 2023 sem o auxílio emergencial, sem o aumento real do salário mínimo. São coisas que foram contratadas com o povo brasileiro, e tenho certeza de que o Congresso tem essa sensibilidade, o Tribunal de Contas também”, completou.

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