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HADDAD almoça com presidente do BC e espera que 'o mercado' se acalme; confira os detalhes

Além da reunião com Campos Neto, Haddad também encontrará Paulo Guedes, atual ministro da Economia do governo Bolsonaro.

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Jones Johnson

Publicado em 12/12/2022 às 18:48 | Atualizado em 12/12/2022 às 18:48
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Fernando Haddad (PT), o escolhido para assumir o Ministério da Fazenda no Governo Lula, terá uma reunião importante amanhã (13) com o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. As informações são do blog de Ana Flor, do G1.

O objetivo da reunião é tentar acalmar o mercado financeiro que se mostrou arisco com a nomeação de Haddad para o cargo, fazendo o dólar fechar em alta, no último dia 09, custando R$ 5,2450.

Além da reunião com Campos Neto, Haddad também encontrará Paulo Guedes, atual ministro da Economia do governo Bolsonaro.

O encontro com Neto, segundo informações da jornalista Ana Flor, é o compromisso de Haddad com a equipe de gestão fiscal para fazer com que o BC sinalize uma redução dos juros no ano que vem.

No governo Bolsonaro, o BC informou que não poderia combater a inflação sozinho, dadas as ampliações dos gastos do governo às vésperas da eleição.

A equipe econômica será anunciada por Fernando Haddad ainda nesta semana e também parte de Haddad ajudar Lula a chegar num nome para ocupar o Ministério do Planejamento.

"o mercado fica nervoso à toa!", disse Lula

No dia 10 de novembro, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em uma rápida declaração à imprensa NO CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) falou sobre a alta do dólar, na época, após seu discurso citando o fato de Bolsonaro não ter conversado com nenhum líder mundial em quatro anos.

"Eu tô viajando segunda-feira pro Egito e já vou ter no Egito mais conversas com lideranças mundiais num único dia do que Bolsonaro teve em quatro anos", disse.

Ao saber da alta do dólar, Lula ironizou o mercado financeiro, que, segundo ele "não ficou nervoso" no governo Bolsonaro:

"O mercado fica nervoso à toa. Eu nunca vi um mercado tão sensível quanto o nosso. É engraçado porque esse mercado não ficou nervoso nos quatro anos do governo bolsonaro".

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