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diz respeito a uma novidade de uma situação já conhecida.
Artigo
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artísticas, nas mais diversas áreas, como literatura, música, cinema e artes visuais.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino - EVARISTO SA / AFP
Flávio Dino (PSB), futuro ministro da Justiça no Governo Lula, tinha anunciado ontem (20) o nome do novo diretor-geral da Polícia Federal, Edmar Moreira Camata.
Camata iria substituir Silvinei Vasques, que foi exonerado por Jair Bolsonaro (PL) da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Edmar Camata, de acordo com a coluna de Mônica Bergamo, já usou as redes sociais para apoiar a Operação Lava-Jato e a atuação do ex-juiz e senador eleito, Sérgio Moro (União). Na época, Camata apoiou a prisão de Lula, em 2018.
Cerca de 24 horas depois do anúncio, Dino informou aos jornalistas que "precisa de uma equipe unida"e que não tenha "polêmicas":
"Tivemos uma polêmica nas últimas horas e o entendimento dele e da nossa equipe é que seria mais adequado proceder a essa substituição".
"Preciso de uma equipe que, além de unida, tenha todas as condições de levar o seu trabalho adiante. Qualquer que seja o dirigente que esteja cercado de polêmicas, é muito difícil que em uma área sensível, o dirigente consiga se dedicar com a largueza e a profundidade necessária, esta foi a razão da substituição".
Quem será o novo nome?
Dino informou que Antonio Fernando Oliveira será o novo diretor-geral da PRF.
Oliveira foi superintendente da PRF no Estado do Maranhão desde 1994, atuando também na Bahia. É pós-graduado em Direito Tributário e mestrando em Ciências Jurídicas pela Universidade Autônoma de Lisboa.
Diretor-geral da PRF é EXONERADO após BLOQUEIOS nas ESTRADAS
