O QUE É TODES? Entenda significado de todes, termo da linguagem neutra usada pela equipe de Lula

Diversos setores do Governo Lula estão usando o termo "todes" em eventos oficiais. O termo faz parte da linguagem neutra, usada por pessoas não-binárias, e vem sendo alvo de críticas da oposição.

Entenda, a seguir, o que significa "todes" e por que a equipe de Lula está usando o termo.

Entenda o que é todes e como utilizar a linguagem neutra

O termo "todes" é usado pela comunidade não-binária, ou seja, pessoas que não se identificam com o gênero feminino nem com o masculino.

Informalmente, foi criada a "linguagem neutra" para utilizar termos que não definam essas pessoas como homem ou mulher, como forma de inclusão e respeito.

Como sabemos, o termo "todos" é usado para as pessoas do gênero masculino e o termo "todas", por sua vez, para as pessoas do gênero feminino.

O "todes" é usado para as pessoas não-binárias.

Existem outras palavras criadas com o mesmo objetivo dentro da linguagem neutra, como os pronomes "elu" e "delu", que substituem o ele/dele ou ela/dela.

Desde que passou a ser utilizada, a linguagem é criticada por pessoas opostas a este movimento e por alguns linguistas que se opõem à mudança da língua portuguesa.

TODES: O QUE SIGNIFICA? Linguagem é alvo de críticas

Um dos vídeos que circula pelas redes sociais mostra a equipe de Lula usando o termo no início da cerimônia de transmissão de cargo da ministra da Cultura Margareth Menezes.

No púlpito, várias pessoas da equipe falam "todes", incluindo a primeira-dama e o ministro Silvio Almeida.

"Boa noite a todos, todas e todes. Esse é um momento que todes estávamos esperando", dizem membros lulistas no evento. ASSISTA ABAIXO.

Críticas ao uso de todes

Nas redes sociais, opositores do governo Lula estão criticando o uso da linguagem neutra em eventos oficiais da presidência.

A ex-secretária de Cultura do governo Bolsonaro, a atriz Regina Duarte, classificou a linguagem neutra como "bobagem".

>> Linguagem neutra: debate deve ser levado a sério, defende linguista

O cientista político conservador Bruni Garschagen, por exemplo, afirma que "o português já é inclusivo. Se querem outro, também já existe: a língua de sinais".

 

 

 

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