FIM DO GATONET: Como será feito o desligamento da TV Box nas casas com aparelhos clandestinos
GATONET: Anatel determinou o bloqueio de 5 milhões de aparelhos TV Box para TV por assinatura clandestina

A Anatel determinou o bloqueio de 5 milhões de aparelhos TV Box e gatonet, que transmitem sinal clandestino de canais de TV por assinatura e aplicativos. A ação é uma ofensiva contra a pirataria de TV fechada e ocorre após um grande volume de denúncias de pirataria por parte das empresas.
O que é TV Box? Como funciona? Conheça aparelhos TV Box
As chamadas TV Box, ou "gatonet", são pequenos aparelhos eletrônicos que podem ser ligados à televisões comuns, transformando o televisor em uma smart TV.
Por meio do recebimento de sinal clandestino, esses aparelhos, que não são homologados pela Anatel, conseguem decodificar sinais de TV por assinatura e transmitir gratuitamente aos usuários, sem o pagamento da mensalidade.
Existem aparelhos de diferentes modelos e marcas à venda no mercado. Segundo a Anatel, a maioria é vendida sob o nome "TV Box", com preços que variam de R$ 150 a R$ 450.
TV Box vai acabar? Como será o desligamento?
De acordo com a agência, o desligamento será feito de forma remota. Ou seja, as prestadores de serviço não precisarão entrar nas casas dos usuários para interromper o sinal clandestino.
Assim que a Anatel identificar uma rede pirata de TV Box, notificará o provedor de internet, que será ordenado a cortar o sinal do aparelho.
A partir desse sistema, a prática de transmissão via "gatonet" se tornará mais difícil do que o modelo original.
TV Box é pirataria? Existe TV Box original?
A transmissão ilegal de sinal de TV por assinatura é considerada pirataria no Brasil. Segundo a Associação Brasileira de Televisão por Assinatura, a pirataria custa R$ 15 bilhões em receitas perdidas por ano para as emissoras.
A Anatel explica que quem produz e comercializa os aparelhos clandestinos comete cinco infrações:
- Uso de equipamento não homologado;
- Transmissão clandestina de telecomunicações;
- Uso indevido do serviço de TV por assinatura;
- Prejuízo à ordem econômica e à concorrência;
- Risco à segurança cibernética.