Pandemia

Expectativa é de que até 5 milhões de empregos sejam preservados, diz Guedes

Declaração foi feita em audiência pública da Comissão Mista do Congresso que acompanha as medidas relacionadas ao novo coronavírus

Estadão Conteúdo
Cadastrado por
Estadão Conteúdo
Publicado em 30/04/2020 às 13:03 | Atualizado em 30/04/2020 às 13:04
FÁBIO RODRIGUES POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL
O ministro da Economia também defendeu que, uma vez combatida a crise da Saúde, o governo e o Congresso precisam continuar aprovando as reformas - FOTO: FÁBIO RODRIGUES POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira, 30, que os programas do governo para proteção de emprego já preservaram 4,3 milhões de vagas formais, citando a medida que permite a suspensão de contratos ou a redução da jornada com diminuição proporcional dos salários. Nesses casos, o governo compensa parte da perda salarial dos trabalhadores.

"A expectativa é que até 5 milhões de empregos sejam preservados até o fim do dia de hoje, enquanto nos Estados Unidos já são 26 milhões de pedidos de seguro-desemprego", afirmou Guedes, em audiência pública da Comissão Mista do Congresso que acompanha as medidas relacionadas ao novo coronavírus.

Guedes voltou a dizer que os bancos foram conservadores e se protegeram quando o governo liberou liquidez no sistema financeiro via compulsórios. "Começamos então a disparar os empréstimos setorizados, o que foi muito elogiado lá fora. Os programas estão funcionando, apesar de críticas de que o crédito não chega na ponta", completou.

Aprovação de marcos

O ministro da Economia também defendeu que, uma vez combatida a crise da Saúde, o governo e o Congresso precisam continuar aprovando as reformas. "São as reformas que irão nos tirar do buraco. Temos que melhorar os marcos regulatórios do saneamento, da energia elétrica, do petróleo e gás e da infraestrutura", afirmou.

Guedes voltou a dizer que o Brasil surpreenderá o mundo ao sair da crise. "Tenho essa certeza porque temos um Congresso reformista, que está trabalhando muito mesmo durante a crise", completou.

 

Comentários

Últimas notícias