A Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) define nesta quarta-feira (6) a data de sua eleição de diretoria, que será feita de forma presencial na Casa da Indústria, no Recife, mesmo durante a pandemia do novo coronavírus. Duas datas serão postas na mesa de discussão: quinta-feira (7) ou segunda-feira (11). Embora o dia não esteja definido, é certeza que a eleição exigirá a presença de eleitores e profissionais, como mesários.
De acordo com o diretor administrativo da Fiepe, Felipe Coelho, estão sendo tomadas medidas de segurança sanitária para evitar a contaminação dos envolvidos no processo eleitoral. Coelho explicou ainda que o estatuto que rege a eleição não permite que a mesma seja feita remotamente.
Felipe Coelho explicou que 33 eleitores estão aptos para participar da eleição. Para evitar descumprimento do decreto do Governo do Estado que proíbe reuniões de mais de dez pessoas, os eleitores serão divididos em grupo. "Dentro da sala de votação haverá dois mesários e o presidente de mesa que é uma advogado. Então vamos dividir os 33 eleitores em grupos de 5 ou 6 para que dentro da sala não fiquem mais de 10 pessoas", esclarece.
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Os demais eleitores deverão esperar, em seus carros, no estacionamento até serem convidados a participar do processo. Votam nesta eleição representantes dos sindicatos do setor da indústria. Outra medida anunciada pela Fiepe é que serão entregues máscaras, luvas e álcool em gel para os eleitores. Já os mesários estarão protegido por uma barreira de acrílico, além dos EPI’s. A distância entres os presentes deverá ser de dois metros. O decreto estadual prevê a distância mínima de 1,5 metro.
"Estamos tomando todas as medidas de segurança, mas essa eleição acontece de quatro em quatro anos e não pode ser adiada por questões de processos burocráticos e bancários", explica Felipe Coelho. A eleição será realizada das 11h às 17h e, em chapa única, definirá 38 novos gestores na Fiepe, hoje presididos por Ricardo Essinger, que será reconduzido ao cargo.
A reportagem do JC procurou o Governo do Estado que afirmou que, desde que a medidas previstas no decreto sejam cumpridas, o processo eleitoral pode ser realizado.
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