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Região Metropolitana do Recife registra inflação negativa em abril

IBGE divulgou o índice de -0,19% para a Região Metropolitana do Recife. O item transportes, que inclui o preço dos combustíveis, puxou a inflação para baixo

Edilson Vieira
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Edilson Vieira
Publicado em 08/05/2020 às 13:28 | Atualizado em 08/05/2020 às 13:28
BOBBY FABISAK/JC IMAGEM
Redução no preço da gasolina na Região Metropolitana do Recife foi de 11,4% e no óleo diesel de 8,86% - FOTO: BOBBY FABISAK/JC IMAGEM

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril, registrado pelo IBGE na Região Metropolitana do Recife foi de -0,19%, variação menor que a nacional que foi de - 0,31%. Em março, a taxa registrada para o Recife foi positiva (0,31%) enquanto a nacional foi de 0,07%. Os números negativos de abril mostram um cenário de deflação, que é quando existe uma queda na média geral de preços de bens e serviços pesquisados pelo IBGE.

Ainda para o Recife o acumulado no ano para o IPCA é de 0,79%, enquanto a inflação dos últimos 12 meses está em 2,20%. Os números nacionais para estes períodos são, respectivamente, 0,22% e 2,40%.
Nos oito grupos de itens pesquisados pelo IBGE, cinco demonstraram queda de preços no Recife. Transporte contribuiu com a maior queda (-3,13%), seguido de artigos de residência (-0,78%), saúde e cuidados pessoais apresentou o mesmo índice que despesas pessoais (-0,45%), e educação com -0,05%. Entre os itens que registraram elevação na média de preços na RMR, alimentação e bebidas puxou a inflação para cima, com 2,18%, seguido de habitação (0,28%) e vestuário (0,14%).

VARIAÇÃO

Dentro do item alimentação e bebidas, os produtos que mais subiram de preço no Recife foram a cenoura (123%), o tomate (115,74 %), a batata inglesa (69,9%), a banana prata (29,86%), o feijão carioca (28,34%) e o feijão mulatinho (23,06%).
Entre os alimentos que mais baixaram de preço estão o contrafilé (-8,35%), a margarina (-5,56%), o melão (-5,15%) e o macarrão (-4,9%).
No item transporte, a maior queda foi registrada na passagem aérea (-20,96%) na gasolina (-11,4%) e no óleo diesel (-8,86%). O etanol subiu 3,96%.

 

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