PLANO COLLOR

Depois de 30 anos, Collor pede desculpas por confisco da poupança

O ex-presidente foi ao Twitter e confessou o seu arrependimento

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Publicado em 18/05/2020 às 20:44 | Atualizado em 18/05/2020 às 20:46
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Operação "O Quinto Ato" investiga o senador e ex-presidente da República Fernando Collor de Melo - FOTO: Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

O ex-presidente da República Fernando Collor de Mello pediu perdão nesta segunda-feira, 18, pelo confisco de saldos de cadernetas de poupança e contas correntes em março de 1990. Pelo Twitter, o agora senador disse que acreditou que as medidas radicais poderiam conter a inflação.

Confira a publicação

O pedido de desculpas acontece mais de 30 anos após o anúncio do Plano Collor 1, em 16 de março de 1990. "Acreditei que aquelas medidas radicais eram o caminho certo. Infelizmente errei. Gostaria de pedir perdão a todas aquelas pessoas que foram prejudicadas pelo bloqueio dos ativos", escreveu.

Collor disse que o objetivo central de sua equipe era conter a hiperinflação de 80% ao mês e que não via alternativa viável na época. A situação econômica do País, segundo ele, prejudicava os mais pobres e as "pessoas estavam morrendo de fome".

Era uma decisão dificílima. Mas resolvi assumir o risco. Sabia que arriscava ali perder a minha popularidade e até mesmo a Presidência. Quisemos muito acertar. Nosso objetivo sempre foi o bem do Brasil e dos brasileiros.
Fernando Collor - Ex-presidente da República

Nas últimas semanas, o ex-presidente tem reforçado sua presença nas redes sociais e abriu espaço para internautas enviarem perguntas. "Respondo toda e qualquer questão, mas o volume tá muito grande e vou aos poucos."

Citação

Era uma decisão dificílima. Mas resolvi assumir o risco. Sabia que arriscava ali perder a minha popularidade e até mesmo a Presidência. Quisemos muito acertar. Nosso objetivo sempre foi o bem do Brasil e dos brasileiros.

Fernando Collor - Ex-presidente da República

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