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Dólar fecha em alta e aproxima-se de R$ 5,40 após seis dias de queda

O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (28) vendido a R$ 5,386

Agência Brasil
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Publicado em 28/05/2020 às 18:56 | Atualizado em 28/05/2020 às 18:56
MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL
O banco alemão Commerzbank passou a prever hoje que a moeda americana deve ficar ao redor dos R$ 5,30 até dezembro. - FOTO: MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL

Depois de seis sessões seguidas de queda, o dólar voltou a subir e aproximou-se de R$ 5,40. A bolsa de valores encerrou em baixa depois de ter fechado no maior nível em quase três meses nessa quarta-feira (28).

O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (28) vendido a R$ 5,386, com alta de R$ 0,103 (1,95%). A moeda chegou a ser vendida pouco acima de R$ 5,30, mas acelerou durante a tarde até fechar na máxima do dia. A moeda norte-americana acumula valorização de 34,28% em 2020.

O euro comercial fechou o dia vendido a R$ 5,968, com alta de 2,79%. A libra comercial subiu 2,94% e terminou a sessão vendida a R$ 6,658.

O Banco Central (BC) interveio pouco no mercado hoje. A autoridade monetária ofertou até US$ 620 milhões para rolar (renovar) contratos de swap cambial – venda de dólares no mercado futuro – que venceriam em julho.

Bolsa de valores

No mercado de ações, o dia foi marcado pela volatilidade. O Ibovespa, índice da B3 (bolsa de valores brasileira), fechou o dia aos 86.949 pontos, com queda de 1,13%. A bolsa operou perto da estabilidade durante boa parte do dia, mas passou a cair perto do fim das negociações.

O Ibovespa foi influenciado pelo mercado norte-americano. O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, fechou a quinta-feira com recuo de 0,58%. Além do escalonamento das tensões diplomáticas entre os Estados Unidos e a China, o mercado refletiu a divulgação de que a maior economia do planeta encolheu 5% no primeiro trimestre, em taxas anualizadas (quando a variação de um trimestre é projetada para os 12 meses anteriores).

Há várias semanas, mercados financeiros em todo o planeta atravessam um período de nervosismo por causa da recessão global provocada pelo agravamento da pandemia do novo coronavírus. Nos últimos dias, os investimentos têm oscilado entre possíveis ganhos com o relaxamento de restrições em vários países da Europa e em regiões dos Estados Unidos e contratempos no combate à doença.

No Brasil, o mercado refletiu as tensões políticas internas e a divulgação de indicadores econômicos que mostram o impacto da crise. A taxa de desemprego subiu para 12,6% no trimestre entre fevereiro e abril, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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