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Serviços têm queda recorde de 11,7% de março para abril, afirma IBGE

Retração foi causada em grande parte pela pandemia da covid-19

Agência Brasil
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Publicado em 17/06/2020 às 11:00 | Atualizado em 17/06/2020 às 11:01
ALEXANDRE GONDIM/JC IMAGEM
O Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre - FOTO: ALEXANDRE GONDIM/JC IMAGEM

Em todo o país, o volume de serviços teve uma queda de 11,7% na passagem de março para abril. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse é o maior recuo nesse tipo de comparação desde o início da série histórica, em janeiro de 2011. É também a terceira retração do indicador, que acumula perda de 18,7% no período.

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Segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgados hoje (17), no Rio de Janeiro, foram registradas quedas também nos outros tipos de comparação: em relação a abril de 2019 (-17,2%), no acumulado do ano (-4,5%) e no acumulado de 12 meses (-0,6%).

A queda de abril foi provocada, em grande parte, pelas medidas de isolamento social adotadas devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19), disse o IBGE. O gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, explica que, em fevereiro, mesmo antes da pandemia, o setor já havia apresentado queda (-1%).

Mas a pandemia piorou a situação dos serviços. “Nesses dois últimos meses, há uma perda acumulada de 17,9%, o que traz o volume de serviços para um patamar 27% abaixo do ponto mais alto da série, em novembro de 2014”, afirmou Lobo.

O recuo de março para abril foi observado nas cinco atividades de serviços pesquisadas, com destaque para transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-17,8%) e serviços prestados às famílias (-44,1%).Os demais resultados negativos entre as atividades vieram de serviços profissionais, administrativos e complementares (-8,6%), de informação e comunicação (-3,6%) e de outros serviços (-7,4%).

Em relação à receita nominal, o setor de serviços apresentou quedas de 12,9% em relação a março deste ano, de 16,9% em relação a abril de 2019 e de 2,7% no acumulado do ano. No acumulado de 12 meses, continua apresentando alta (2,3%).

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