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Maia: Estado brasileiro precisa colocar mais recursos, mas olhando teto de gastos

Na visão de Maia, o Brasil tem de ser 'menos fiscalista' e propor um sistema de recuperação da economia

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Publicado em 23/06/2020 às 12:20
FERNANDO FRAZÃO/AGÊNCIA BRASIL
Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados - FOTO: FERNANDO FRAZÃO/AGÊNCIA BRASIL

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta terça-feira (23) que o Estado brasileiro dedique mais verba ao enfrentamento da crise socioeconômica provocada pela pandemia do novo coronavírus. Ele acrescentou, porém, que não se pode "perder de vista" o teto de gastos, mecanismo que limita o crescimento dos gastos públicos federais à taxa de inflação do ano anterior.

Ainda assim, o parlamentar ressaltou, em videoconferência promovida pela Câmara de Comércio França-Brasil, que os agentes públicos têm de "acertar" com os programas que forem formulados como parte de uma agenda para o País no período pós-pandemia, "mesmo que isso aumente a dívida pública".

Na visão de Maia, o Brasil tem de ser "menos fiscalista" e propor um sistema de recuperação da economia, atingida em cheio pela covid-19.

Quanto à pauta da Câmara, ele reforçou que espera retomar a tramitação da reforma tributária na semana que vem. Comentou, também, que há, na sua avaliação, "problemas graves" na educação brasileira e, por isso, é necessário "recompor" o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Em vários momentos da transmissão ao vivo, Maia ressaltou a urgência de se resolver gargalos no acesso a crédito empresarial "Os bancos precisam emprestar com aval do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)", disse o parlamentar.

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