O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta terça-feira (23) que o Estado brasileiro dedique mais verba ao enfrentamento da crise socioeconômica provocada pela pandemia do novo coronavírus. Ele acrescentou, porém, que não se pode "perder de vista" o teto de gastos, mecanismo que limita o crescimento dos gastos públicos federais à taxa de inflação do ano anterior.
Ainda assim, o parlamentar ressaltou, em videoconferência promovida pela Câmara de Comércio França-Brasil, que os agentes públicos têm de "acertar" com os programas que forem formulados como parte de uma agenda para o País no período pós-pandemia, "mesmo que isso aumente a dívida pública".
Na visão de Maia, o Brasil tem de ser "menos fiscalista" e propor um sistema de recuperação da economia, atingida em cheio pela covid-19.
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Quanto à pauta da Câmara, ele reforçou que espera retomar a tramitação da reforma tributária na semana que vem. Comentou, também, que há, na sua avaliação, "problemas graves" na educação brasileira e, por isso, é necessário "recompor" o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Em vários momentos da transmissão ao vivo, Maia ressaltou a urgência de se resolver gargalos no acesso a crédito empresarial "Os bancos precisam emprestar com aval do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)", disse o parlamentar.
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