O presidente americano Donald Trump e o dono do Facebook/Instagram/WhatsApp, Mark Zuckerberg, politicamente não podiam estar mais distantes, mas têm um inimigo em comum, que atende pelo nome de TikTok, app chinês que virou febre entre crianças e adolescentes. Com vídeos rápidos, verticais e cheios de bossa, a rede social criada pela empresa Bytedance já teria chegado a 2 bilhões de downloads.
Um estudo da agência HypeAuditor, publicado pelo UOL, revelou que Estados Unidos, Índia, Turquia, Rússia e Arábia Saudita lideram o ranking de influencers nessa rede. Nos EUA, o público majoritário tem entre 13 e 24 anos. Já na Índia, onde a faixa etária é um pouco maior (18 a 34), até proibido o aplicativo é, mostrando quão ineficiente é tentar controlar a rede.
Trump e Zuckerberg, cada um a seu modo, foram pra guerra. O presidente deu prazo até setembro para a operação americana ser vendida. Depois disso, será impossível baixar ou anunciar no TikTok nos EUA. A Microsoft negocia a compra com a Bytedance, mas uma integração total não seria tão rápida. O TikTok compartilha com seu co-irmão chinês, o Douyin, tecnologias proprietárias da Bytedance. Especialistas estimam que uma separação tão complexa pode levar até um ano.
Zuckerberg atacou com tecnologia. Lançou o Reels no Instagram, movimento semelhante ao que aconteceu na chegada dos Stories, criado para fazer frente ao SnapChat. O Reels é uma evolução do antigo Cenas e permite que os usuários gravem vídeos de até 15 segundos, além de fornecer ferramentas para editar, colocar trilha de audio e efeitos.
Comentários