COMÉRCIO

Vendas do varejo pernambucano registraram alta de 2,3% em novembro, diz IBGE

A performance de Pernambuco foi a sétima maior entre os estados brasileiros, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC)

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Angela Fernanda Belfort

Publicado em 15/01/2021 às 16:57 | Atualizado em 15/01/2021 às 21:29
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As vendas no varejo pernambucano apresentaram uma alta de 2,3% em novembro, enquanto no Brasil este percentual ficou em -0,1%, comparando com o mês anterior. A performance de Pernambuco foi a sétima maior entre os estados brasileiros, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta sexta-feira (15) pelo IBGE. Pernambuco registrou uma alta de 10,1% no comércio varejista, quando se compara novembro último com o mesmo mês de 2019. Ainda nessa comparação, a média nacional foi um crescimento de 3,4%.

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Ainda na mesma pesquisa, o comércio varejista ampliado - que inclui veículos, motos, partes, autopeças e material de construção - registrou um aumento no volume de vendas de 1,1% em Pernambuco em novembro de 2020, comparando com o mês anterior. No entanto, os números ainda são superiores à média nacional, que ficou em 0,6%. Na comparação entre novembro de 2020 e o mesmo período de 2019, houve um aumento de 9,9% no volume de vendas do comércio varejista ampliado no Estado, sendo mais que o dobro da média nacional (4,1%).

Por outro lado, os demais indicadores da PMC para o comércio varejista ampliado registraram números negativos tanto em nível estadual como nacional. Neste conceito, o acumulado de janeiro a novembro em Pernambuco foi de -1,5%, perda ligeiramente menor que a verificada no Brasil (-1,9%). O acumulado dos doze meses também apresenta recuo de -1% em PE e -1,3% no País (no comércio varejista ampliado).

Ainda dentro do conceito de comércio varejista ampliado, das 13 atividades pesquisadas em Pernambuco, oito tiveram comportamento positivo e cinco, desempenhos negativos. Na comparação de novembro último com o mesmo mês do ano anterior, a maior alta (31,6%) ficou com outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba lojas de departamentos, óticas, joalherias, artigos esportivos, brinquedos e similares. O segundo maior crescimento ficou com artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, que ocuparam a liderança em outubro, passaram ao segundo lugar em novembro, com alta de 30,8%. Em seguida, vieram os eletrodomésticos, com 21,5% de crescimento. O mesmo setor também ostenta os maiores índices no acumulado do ano (36,4%).

As outras atividades do comércio varejista ampliado que apresentaram alta em novembro último foram: o setor de móveis e eletrodomésticos que cresceu 15,9%; de veículos, motocicletas, partes e peças com 11,3%, os materiais de construção (3,5%), os combustíveis e lubrificantes (2,3%) e os tecidos, vestuário e calçados (2,2%).

Dentre os cinco setores do varejo que apresentaram queda em novembro de 2020 frente ao mesmo mês de 2019, o pior resultado ficou com o segmento de livros, jornais, revistas e papelaria com uma retração de -40%. O mesmo setor também alcançou os maiores recuos na variação acumulada do ano (-42,2%). As outras atividades que apresentaram performance negativa são: equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-10,7%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-3,4%), móveis (-1,1%) e o setor de hipermercados e supermercados (-0,5%).

NACIONAL

De outubro para novembro, na série com ajuste sazonal, a taxa média nacional de vendas docomércio varejistamostrou decréscimo de 0,1%, com predomínio de resultados positivos em 14 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Acre (7,8%), Rondônia (7,2%) e Rio de Janeiro (4,2%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram 13 das 27 UFs, com destaque para: Paraíba (-3,5%), Amapá (-2,7%) e Paraná (-1,9%).

Para a mesma comparação, nocomércio varejista ampliado, a variação entre outubro e novembro foi de 0,6%, com predomínio de resultados positivos em 17 dos 27 Estados, com destaque para: Acre (9,2%), Rondônia (4,2%) e Mato Grosso (2,8%). No entanto, pressionando negativamente, estão 10 Estados com as maiores quedas no Tocantins (-5,7%), Amapá (-5,2%) e Goiás (-1,7 %).

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