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Piauí estuda investir em fogão solar em meio à alta no preço do gás de cozinha; entenda como funciona

O objetivo é fazer com que o fogão solar substitua o fogão comum, que utiliza gás de cozinha

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JC

Publicado em 02/09/2021 às 12:01 | Atualizado em 02/09/2021 às 12:16
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O aumento do gás de cozinha motivou a concessionária Águas de Teresina, empresa responsável pelo abastecimento de água e coleta de esgoto no Piauí, a Superintendência de Parcerias e Concessões do Piauí (Suparc) e a Universidade Estadual do Piauí (Uespi) a investir em fogões movidos à energia solar.

O projeto, que nasceu na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) com o objetivo de ajudar famílias de baixa renda, não tem nada a ver com um fogão elétrico que usa energia gerada por um painel fotovoltaico. Na verdade, é muito mais simples que isso.

O fogão solar funciona com espelhos dispostos em forma de parábola, que refletem os raios solares para um ponto onde a panela é colocada. Ali, o aparelho esquenta e o alimento pode ser produzido.

Os espelhos utilizados podem ser adquiridos a partir de sucata, enquanto a base do fogão pode ser produzida com resina, fibra de vidro e ainda outros materiais. Ao todo, um fogão destes custaria em torno de R$ 700. A produção em larga escala, no entanto, pode barateá-lo. 

A diferença do fogão solar para um fogão elétrico, por exemplo, que também não utiliza gás de cozinha, é justamente o gasto adicional. No fogão solar, nenhuma taxa seria cobrada a mais. Diferente do elétrico, que como o próprio nome já sugere, tem seu uso adicionado à conta de energia, que também está em alta no país.

Além disso, o fogão solar também é melhor do que os tradicionais fogões à lenha, que apesar de serem econômicos, não são uma forma de energia limpa e geram poluição.

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