Febraban reafirma apoio a manifesto que pede harmonia entre Poderes
Entidade diz que não ficará mais vinculada às decisões da Fiesp, que adiou a divulgação do documento, e pede 'equilíbrio e serenidade, elementos basilares de uma democracia'
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) reafirmou nesta quinta-feira (2) em comunicado seu apoio ao manifesto "A Praça é dos Três Poderes", que considera "dentro de um contexto plurifederativo de entidades representativas do setor produtivo e cuja única finalidade é defender a harmonia do ambiente institucional no país".
A entidade recorda ainda que a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) assumiu a coordenação do processo de coleta de assinaturas e se responsabilizou pela publicação, conforme e-mail dirigido a mais de 200 entidades.
Segundo a Febraban, o conteúdo do manifesto foi amplamente divulgado pela mídia do País, cumprindo sua finalidade, e que respeita a decisão do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, que se opuseram ao manifesto.
Ao considerar o assunto encerrado, a Febraban destacou ainda que não ficará mais vinculada às decisões da Fiesp, que, "sem consultar as demais entidades, resolveu adiar sem data a publicação do manifesto".
Veja a íntegra do comunicado:
COMUNICADO PÚBLICO DA FEBRABAN
A Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) reafirma o apoio emprestado ao manifesto "A Praça é dos Três Poderes", cuja adesão se deu, desde o início, dentro de um contexto plurifederativo de entidades representativas do setor produtivo e cuja única finalidade é defender a harmonia do ambiente institucional no país.
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) assumiu a coordenação do processo de coleta de assinaturas e se responsabilizou pela publicação, conforme e-mail dirigido a mais de 200 entidades no último dia 27 de agosto.
A FEBRABAN considera que o conteúdo do manifesto, aprovado por sua governança própria, foi amplamente divulgado pela mídia do país, cumprindo sua finalidade. A Federação manifesta respeito pela opção do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, que se posicionaram contrariamente à assinatura do manifesto.
Diante disso, a FEBRABAN avalia que, no seu âmbito, o assunto está encerrado e com isso não ficará mais vinculada às decisões da FIESP, que, sem consultar as demais entidades, resolveu adiar sem data a publicação do manifesto.
A Febraban confirma seu apoio ao conteúdo do texto que aprovou, já de amplo conhecimento público, cumprindo assim o seu papel ao se juntar aos demais setores produtivos do Brasil num pedido de equilíbrio e serenidade, elementos basilares de uma democracia sólida e vigorosa.