combustíveis
Diesel sobe 3,7% e gasolina avança 1,6% nos postos após reajuste da Petrobras
Petrobras anunciou na quinta-feira aumento de 24,9% para o diesel; 18,7% para a gasolina; e 16% para o GLP a partir nas suas refinarias
O diesel foi o combustível que mais subiu nos postos de abastecimento após os aumentos feitos pela Petrobras na semana passada, que elevaram também a gasolina e Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), ou gás de cozinha. A alta do diesel na semana de 6 a 12 de março foi da ordem de 3,7%, enquanto a gasolina subiu 1,6%, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Como passou a valer apenas a partir da sexta-feira, 11, o aumento registrado pela ANP engloba apenas dois dias, já que a pesquisa vai de segunda-feira a sábado.
A Petrobras anunciou na quinta-feira aumento de 24,9% para o diesel; 18,7% para a gasolina; e 16% para o GLP a partir nas suas refinarias.
Segundo o levantamento, o litro do diesel passou a custar, em média, R$ 5,814 na semana passada, sendo o preço mais alto encontrado na Bahia, e Ilhéus, de R$ 7,569 o litro, refletindo a privatização da refinaria da Petrobras no Estado.
A Acelen, braço do fundo de investimento árabe Mubadala e controladora da Refinaria de Mataripe (ex-Rlam), tem feito aumentos pontuais para enfrentar a disparada do preço do petróleo no mercado internacional, ao contrário da Petrobras, que manteve a gasolina e o diesel congelados desde 12 de janeiro e o GLP (gás de cozinha) sem reajuste desde outubro.
Por outro lado, a Acelen vem praticando preços mais baixos para o GLP do que a estatal Petrobras, com diferenças que chegam a 5% a 8% em algumas cidades nordestinas. Porém, o preço mais baixo do gás de cozinha foi registrado em Saquarema, Rio de Janeiro, a R$ 78 o botijão de 13 Kg, e o mais caro em Sorriso, Mato Grosso, a R$ 140,00.
A gasolina mais cara também foi encontrada na Bahia, em Eunápolis, de R$ 8,770 o litro, e a mais barata em Macapá, Amapá, de R$ 5,190 o litro.
Em média, o litro da gasolina está custando R$ 6,683 no Brasil, segundo a ANP.