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Pernambuco teve segunda maior taxa de crescimento da produção industrial em fevereiro, diz IBGE

Produção industrial avançou em 11 dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

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Ana Maria Miranda

Publicado em 08/04/2022 às 10:18
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Do Estadão Conteúdo
 
A produção industrial avançou em 11 dos 15 locais pesquisados na passagem de janeiro para fevereiro, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional, divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em São Paulo, maior parque industrial do País, houve alta de 1,1%.
As maiores taxas de crescimento foram registradas no Pará (23,9%) e Pernambuco (10,2%). Segundo o IBGE, esses locais voltaram a crescer após recuarem em janeiro último e em dezembro de 2021, período em que acumularam perdas de 17,6% e 7,6%, respectivamente.
 
A produção industrial também cresceu em Amazonas (7,8%), Minas Gerais (7,3%), Ceará (6,0%), Região Nordeste (5,1%), Bahia (3,4%), Goiás (1,4%), Paraná (1,3%) e Santa Catarina (1,1%).
 
Na contramão, a produção caiu ou ficou estável, na passagem de janeiro para fevereiro, em quatro Estados. Mato Grosso, com queda de 4,4%, teve o recuo mais intenso, "interrompendo quatro meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumulou expansão de 32,8%", diz a nota divulgada pelo IBGE. Houve quedas também no Rio (-0,5%) e no Espírito Santo (-0,4%). A indústria do Rio Grande do Sul mostrou variação nula na produção industrial de fevereiro, na comparação com janeiro, informou o IBGE.
 

Comparação anual

A produção industrial recuou em oito dos 15 locais pesquisados em fevereiro de 2022 ante fevereiro de 2021. Em São Paulo, maior parque industrial do País, a produção encolheu 5,4% ante fevereiro de 2021.
 
No agregado nacional, a produção industrial caiu 4,3% ante fevereiro de 2021, como revelou o IBGE na semana passada. Em nota, o órgão federal ponderou que fevereiro deste ano (19 dias) teve um dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (18).
 
O pior desempenho na comparação de fevereiro com igual mês de 2021 ficou com o Ceará, cuja indústria tombou 14,7%. A indústria cearense teve sua atividade pressionada "pelo comportamento negativo dos setores de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados; confecção de artigos do vestuário e acessórios; e máquinas, aparelhos e materiais elétricos", informou o IBGE.
 
Também registraram queda na produção industrial Santa Catarina (-6,6%), Rio Grande do Sul (-3,3%), Região Nordeste (-2,6%), Pernambuco (-1,5%), Pará (-1,4%) e Paraná (-0,9%).
 
Na contramão, Mato Grosso (12,6%) e Amazonas (11,3%) registraram as expansões mais intensas em fevereiro de 2022. As indústrias desses locais foram "impulsionadas pelo comportamento positivo das atividades de produtos alimentícios no primeiro local; e de bebidas e outros equipamentos de transporte, no segundo".
 
Também experimentaram aumento na produção as indústrias da Bahia (4,4%), Goiás (3,4%), Espírito Santo (1,6%), Rio (1,4%) e Minas Gerais (0,7%).

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